Apaixonado por literatura desde pequeno, começou a escrever as primeiras histórias aos 11 anos e desde então não parou mais. Parte desse material escrito nos últimos 30 anos você poderá encontrar aqui, inclusive trechos de obras que estão sendo preparadas para a publicação.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
POR PARTES
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O MEU RETORNO À USINA DE LETRAS
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Uma paixão, um coração cego...
Quanto ao título, fica sem por enquanto. Ainda não pensei num. Até porque num poema, o título é o menos importante.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
SOBRE O LIVRO "A MENINA DO ÔNIBUS"
A MENINA DO ÔNIBUS (RESUMO)
Desce no mesmo ponto que as duas amigas, entabula uma conversa, arranca-lhes algumas informações e passa naquela mesma rua por vários dias seguidos até conseguir chamar a atenção da jovem. Numa jogada inteligente, propõe comprar-lhe um presente, o qual, ao avistar na vitrine de uma relojoaria, fê-lo se lembrar dela. Tudo não passa de um engodo, mas a jovem acredita e o aceita. Os dois se encontram para que ele possa lhe dar o presente (uma pulseira de ouro) e, após colocá-la em Ana Carla (este é o nome da jovem) pede-lhe um abraço. Na despedida, ao dar-lhe três beijinhos, como que sem querer, acaba por tocar levemente seus lábios nos dela. E antes de partir, entrega-lhe o número do seu celular, caso ela queria lhe telefonar. Ele está certo de que ela o fará.
Ana Carla telefona-lhe no outro dia. Marcam um encontro e acabam saindo várias vezes, onde, a cada encontro, dá um passo a frente para seduzi-la. Cada passo é milimetricamente pensado, usando como parâmetro a experiência adquirida após fazer o mesmo durante anos com outras mulheres. Num desses encontros fica sabendo que Ana Carla na verdade têm 14 anos e não 17 como pensara antes, contudo, não desiste do plano.
Depois de alguns dias, quando seus pais vão à Capital Paulista, leva a jovem para sua casa e a seduz na sua própria cama, fazendo desse ato (pois Ana Carla ainda era virgem) um ritual. Apesar de ter planejado tudo desde o começo, algo dá errado: ele se apaixona por ela. E então os dois passam a viver um romance proibido, escondido tanto dos seus pais como dos pais de Ana Carla.
Durante o tempo em que está com ela, perde o interesse por outras mulheres. Entretanto, quando Ana Carla viaja com os pais para Vitória, no Espírito Santo, para passar o natal e o reveion com os avós, ele encontra na praia quatro jovens universitárias da Unicamp que vieram passar férias no Guarujá. Sai com uma delas (Roberta, estudante de filosofia, adepta das ideias de Nietzsche) e depois com a outra (Maria Rita, estudante de Medicina) cujos cabelos loiros, lábios sensuais e um corpo de modelo quase o faz esquecer definitivamente Ana Carla. Embora não note, pois está tão fascinado pela jovem (ela tem 19 anos), que Maria Rita é uma jovem conservadora, religiosa e, embora se deixa seduzir, pensa num relacionamento duradouro.
As jovens retornam para Campinas pouco antes de Ana Carla retornar para o Guarujá. E o personagem-narrador retoma o seu romance com Ana Carla, pois descobre que está profundamente apaixonado por ela (o que negava até então) e esquece as jovens universitárias -- aliás, vê nesse envolvimento uma fraqueza, um retorno aos velhos hábitos, o qual não soube resistir justamente devido à ausência da amada –, as quais não passam de boas lembranças.
Todavia, certo dia ele recebe um telefonema de Roberta contando-lhe que a amiga anda muito estranha. Pouco depois Maria Rita telefona-lhe dizendo que vem ao Guarujá pois precisa lhe contar algo muito importante. Ele a recebe na sua casa, aproveitando que seus pais estão passando uns dias fora, e ela o seduz antes de contar-lhe que está grávida.
Atordoado, sem saber o que fazer, sugere-lhe um aborto. Mas, devido à religiosidade, esta não aceita e, ofendida e enraivecida, retorna para casa prometendo vingança. Roberta telefona-lhe querendo saber o que aconteceu. Então ele lhe conta que não quer se casar e confessa estar apaixonado e vivendo um romance proibido com Ana Carla. E pede-lhe para ajudar a tirar Maria Rita do seu caminho. Ele não quer que Ana Carla descubra, pois sabe que se ela descobrir vai terminar o romance e possivelmente se vingar dele, como a outra já havia jurado. Roberta promete ajudar, mas não encontra meios de convencer Maria Rita a desistir de sua vingança.
Nesse ínterim ele ainda tem de lutar contra as desconfianças da mãe com a sua namorada, devido a negativa em levá-la a sua casa para conhecer seus pais. Para resolver o impasse propõe a Roberta que se passe por sua namorada. Ela aceita, vem ao Guarujá e janta em sua casa. Mas depois das ameaças de Maria Rita, ele resolve contar para os pais que saiu com uma jovem na passagem de ano e esta engravidou-se e agora exige que se case. Seus pais prometem ajudá-lo.
Mas antes que tudo vem a se concretizar, após Ana Carla propor passar um final de semana com o namorado, mentindo para os pais que vai numa excussão da escola para as cidades históricas de Outro Preto, Mariana e Tiradentes, ela e o narrador-personagem partem para Ubatuba afim de viver dois dias inesquecíveis.
Ao retornarem... Eis que os deuses, como que num jogo, decidem entrelaçar os destinos dos envolvidos nessa trama dando-lhe um final surpreendente.
Quanto à narrativa, a história é narrada pelo personagem em forma de Memórias e por Ana Carla em forma de diário, onde as narrativas são intercaladas. Como Ana Carla narrou os fatos em seu diário (dando enfase a sensualidade e exaltando o lado sexual) o narrador também procurou seguir o mesmo caminho, narrando os momentos de intimidade da forma mais detalhada possível; até porque era em busca dos limites do prazer sexual que ele seduzia as mulheres. Como ele mesmo chega a confessar em dado momento: “a vida é uma busca incessante do prazer e sem prazer não há vida, pois o homem não suportaria a existência e morreria de tédio”. Tanto é verdade que, muitas vezes, o prazer não estava exatamente no ato sexual propriamente dito, e sim no jogo de sedução. Não por acaso a passagem em que leva Ana Carla para sua casa e a seduz estende-se por mais de 10 páginas, numa descrição tão minuciosa quanto os lances de uma partida de xadrez.
sábado, 15 de agosto de 2009
POR QUE ESCREVO

quinta-feira, 13 de agosto de 2009
DESENGANOS
Eu procuro a grandeza
Nos seres humanos,
Mas o que encontro é a baixeza
Nos mais nobres soberanos.
Eu procuro a verdade
Nas bocas mais sinceras,
Mas o que encontro na realidade
São mentiras de outras eras
Talvez não devesse procurar
Tais coisas nos humanos
E assim não me fartar
De tantos desenganos.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
NO MEIO DA NOITE

Ah, quer saber qual foi o poema que escrevi naquela noite? Ei-lo:
Pr’esses olhos
Esbugalhados,
Sinto um arrolho
E fico afetado.
Quero beijar-te,
Quero despir-te,
E acariciar-te,
E possuir-te.
Quero envolver
Meus braços
No teu abraço;
E então me perder
No teu regaço;
E te enlouquecer
De puro tesão.
Ah, se o querer
Fosse tua decisão!
Eu daria voltas
Ao redor da terra
E pararia guerras
Para em altas
Noites te amar.
domingo, 9 de agosto de 2009
SER ADOLESCENTE É...
Ser adolescente é...
Acordar todos os dias tarde
E ainda achar que dormiu pouco;
Ficar horas com amigos ao telefone
E ainda chatear-se quando a mãe reclama;
Deixar seu quarto todo bagunçado
E dizer que não o arrumou por falta de tempo;
Achar que o mundo gira em torno de si
E não o contrário...
Mas ser adolescente também é...
Querer resolver os problemas do mundo,
Lutar contra as injustiças sociais,
Fazer loucuras pelo seu ídolo,
Amar da forma mais intensa possível,
Estar rodeado de amigos,
Ser espontâneo e explosivo...
Ser adolescente é tudo isso e muito mais...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O HOMEM NÃO PRECISA ENFIM...
Ao som de uma grande explosão
São bombas de intensa energia
Dizimando a vida em combustão
Como se o planeta fosse eterno
Como se a vida aqui na terra
Pudesse viver num inferno
Em meio a tantas guerras.
Mas o homem não vê portanto
Que tudo isso não leva a nada
Pois as guerras só provam entretanto
Que é só barbárie mais nada
Talvez o homem precise sim
De guerrear de vez em quando
Mas não quer dizer que precisa enfim
Destruir o planeta e o ser humano.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
EU USO LINUX

Por quase 20 anos usei o sistema da Microsoft – MS-DOS nos anos 80 e Windows a partir dos anos 90 –, mas depois de aborrecer-me de tanto lutar contra os vírus e com a falta de velocidade causada pelos Antivírus acabei experimentando o LINUX. De início confesso que a tarefa não foi nada fácil pois lá pelos anos 2004 o Linux ainda estava muito atrasado em relação ao sistema da Microsoft. Contudo, existia um ponto a favor do sistema do Pinguim: não precisava me preocupar com os viruis e com vacinas. Desta feita, o sistema tinha um desempenho melhor no quesito velocidade. Com o passar do tempo porém o Linux foi se aperfeiçoando, ficando mais fácil, veloz e mais simples. Assim, a partir de 2007 abandonei definitivamente o Windows.
Hoje vejo amigos enfrentarem de quando em quando problemas com vírus, travamentos do sistema e programas que param de funcionar, janelas do navegador que se abrem sem explicação exibindo anúncios eróticos, roubo de dados, etc. Vez ou outra tenho de socorrê-los. Todavia, sinto-me um felizardo por não ter esses problemas pelo simples fato de usar Linux. Chego inclusive a recomendá-los a instalação do sistema pinguim, mas a maioria fica com uma orelha atrás, com o temor de que o sistema seja difícil de mexer. E mesmo após explicar-lhes que hoje em dia o Linux é tão fácil quanto o Windows ainda sim ficam com receios. É lamentável, porque o Linux, além de muito fácil de usar, é tão ou mais moderno que o Windows e na maioria dos casos tem uma performance melhor. E um detalhe, pode ser instalado sem ter de apagar o sistema da Microsoft.
Hoje, não troco por nada o Linux pelo Windows. Ah, mas não troco mesmo!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
AO SOM DE UMA BRISA
Eis o poema:

Ao som de uma brisa mansa
E à sombra de uma nogueira
Em tua distante lembrança
Minha triste alma vagueia.
Do peito uma dor pungente
Acaba em pingo de lágrimas
Que me fazem inutilmente
Bradar-te palavras máximas.
Sonho com tempos idos,
Desejos correspondidos
E que não voltam jamais.
Sonho com beijos ardentes
Com teus toques indecentes
Os quais não terei jamais...
domingo, 2 de agosto de 2009
A IMOBILIDADE DO SILÊNCIO
Quando se teme a solidão
Mas também pode ser incrível
Quando se tem asas a imaginação.
E a solidão é minha companheira
Na viagem ao mundo das ideias.
Atravesso verdades, mentiras e barreiras
E deparo com a moral -- esse depósito de coisas velhas.
Mas prefiro o mundo das sensações
Onde o prazer é mais intenso,
Onde os pensamentos provocam reações
Tornando real tudo aquilo que penso.
E se as horas passam rápido, sem eu as ver
Não amaldiçoo o tempo perdido,
Pois é o devanear que me leva a perceber
Que na solidão fico bem comigo.
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Para alguns o silêncio e a falta de alguém por perto pode ser uma experiência desagradával, prncipalmente para aqueles cuja solidão é o pior dos horrores, no entanto para mim o silêncio não é o prenuncio da solidão -- nem a solidão me é algo ruim --; é antes de mais nada um motivo a mais para a reflexão, pois só no silêncio e até mesmo na solidão conseguimos atingir as profundezas de nós mesmos. E é exatamente isso que os versos acima dizesm.
sábado, 1 de agosto de 2009
ASSIM É MEU CORAÇÃO
Feito uma verdade absoluta e imutável
E o meu amor como o paraíso
É um sentimento inexplicável.
Eu sei o que sinto quando estou contigo
Mas não sei como enumerá-lo
Talvez haja algum problema comigo
Como se desejasse algo sem querer alcançá-lo.
Acredito, embora sem ter certeza,
De que meus desejos me fazem assim
Ver em tudo (até onde não há) a beleza
Como em teus nãos e teus sins
Aliás, o amor é um ponto de interrogação
Até mesmo depois de dissecá-lo
E assim também é meu coração
Quando teus beijos vêm tocá-lo.