segunda-feira, 3 de agosto de 2009

AO SOM DE UMA BRISA

Muitos de nós, cujo tempo caprichosamente esculpiu marcas no rosto, de quando em quando é surpreendido com a lembrança dos tempos de juventude, os quais trazem momentos felizes muitas vezes vividos nos braços de um grande amor. Pois quando escrevi este poema, há alguns anos, este me ocorreu imediatamente depois de uma lembrança dessas. E assim ficou como o registro não só de uma lembrança mas também de como essa lembrança e ocorreu.
Eis o poema:

Ao som de uma brisa mansa
E à sombra de uma nogueira
Em tua distante lembrança
Minha triste alma vagueia.

Do peito uma dor pungente
Acaba em pingo de lágrimas
Que me fazem inutilmente
Bradar-te palavras máximas.

Sonho com tempos idos,
Desejos correspondidos
E que não voltam jamais.

Sonho com beijos ardentes
Com teus toques indecentes
Os quais não terei jamais...


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