quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

SOB O CHUVEIRO


A tez de traços intensos sob o chuveiro
E a água a percorrer-lhe as curvas
E as mãos a contornar-lhe os meios
Despem-me de toda descompostura
E me fazem desejá-la por inteiro.

Minhas mãos procuram-lhe os seios
E meu desejo atrai-lhe todo o querer
Numa dança intensa, bela e sensual
Capaz de estarrecer os puritanos
Que veem no desejo apenas o imoral.

Meus lábios escorregam-lhe da boca
Em busca dos fartos e rijos seios.
Súbito, as deliciosas pernas se abrem
Para meu falo receber em teus meios
Sob a estimulante água do chuveiro.

Meus braços agarram-se-lhe os traços
E os quais procuram sustentar os meus
Para que o choque do ir e vir no espaço
Não os prive daquele jogo sem regras
E os impeça de chegar ao desejado ápice.

A água, caindo sobre aqueles corpos,
Torna aquela dança ainda mais especial
E aflora-lhes os instintos animalescos
E leva-os a emitir tortos grunhidos
Mergulhando-os num prazer descomunal.

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