quinta-feira, 31 de março de 2011

ADEUS À INOCÊNCIA - CAP. 17

Foi a pior noite na ilha. Sabia que aquela não seria a primeira e nem a última noite chuvosa. Certamente enfrentaríamos tantas outras e até com chuvas mais intensas. Entretanto, era preciso manter o controle e ir se acostumando, pois algo me dizia que não sairíamos tão cedo daquela ilha. Quanto à cabana, esta resistia de forma surpreendente ao temporal. Aliás, seria preciso reforçá-la em breve, mais por comodidade do que por risco de não aguentar a chuva.
Durante parte do tempo em que permaneci sentando ao lado de Luciana, consegui pensar em algumas providências a serem tomadas nos próximos dias: aprender a pescar, explorar melhor a ilha e reforçar a cabana. Haviam outras, mas estas me pareciam as mais urgentes; aliás, mais urgente do que sair dali por exemplo. E ao refletir sobre cada uma delas, pensava em cada detalhe, cada passo a ser dado para que nada desse errado. Muitas vezes porém não dispunha de conhecimento suficiente para por o plano em prática. E eu não via uma saída plausível. Então eu o deixava de lado até debatê-lo com as meninas e assim talvez encontrar uma saída. Pois várias cabeças pensam mais que uma. Só de como pescar é que eu não tinha dúvida: Marcela explicara como fazer mais cedo, assim que teve a ideia. Se o plano daria certo ou não isso lá eram outros quinhentos, não obstante não custava tentar. Até porque sentíamos muita falta de comer outra coisa que não fosse frutas.
Algum tempo depois a chuva parou e o vento também deu uma trégua. Tudo ficou silencioso. Ouvia-se tão somente as ondas arrebentarem-se no mar e o coaxar de um sapo à distância. Luciana cochilava no meu ombro há algum tempo. Parecia tão indefesa e desprotegida ali ao meu lado. E ao ter consciência disso, fui tomado por uma grande ternura. Algo que nutria por Marcela, mas ainda não havia sentido por ela. Ah, como eu a queria envolver meus braços e fazer com que se sentisse em casa, no conforto de sua cama! Nesse momento veio-me a lembrança de meu próprio lar e de minha cama vazia, a qual devia estar arrumada a minha espera. Uma dor pungente se abateu em meu peito, quase me fazendo verter lágrimas.
Não queria ter aqueles pensamentos ruins. Não queria pensar nos meus pais desesperados a nossa procura. Certamente minha mãe lamentava e chorava o tempo inteiro o nosso desaparecimento. Não. Eu não queria pensar em tristeza. Não estávamos mortos. Estávamos vivos e deveríamos fazer de tudo para nos mantermos assim. Mais cedo ou mais tarde voltaríamos para casa. Eu tinha certeza disso. Assim, desviei o foco de meus pensamentos. Olhei para aqueles seios desnudos com mais atenção e pensamentos despropositados ocuparam o lugar dos pensamentos anteriores.
Tenho até vergonha de falar desses pensamentos, pois não agia conforme a educação que meus pais me deram. Sabia que ainda era um garoto, sem a menor experiência acerca da vida. Sabia que era um menino com aquele quê de inocência que tantos outros de doze, treze anos ainda carregam. Sabia de tudo isso, mas não sabia como agir de outro modo. Para dizer a verdade, nunca fui o tipo de garoto que vivia tendo pensamentos impuros. Nos últimos meses, no entanto, esses pensamentos começaram a surgir com mais frequência. Aliás, súbito ao cair em tais pensamentos, o corpo dava sinais. E de quando em quando, eu me sentia envergonhado por estar daquele jeito, com uma parte de mim tão exaltada. Não entendia aquilo, não sabia como sair daquela situação embaraçosa, pois aquilo muitas vezes custava a passar. Mas um dia, cerca de uns quinze dias antes daquela acidente fatídico, descobri por acaso, talvez por instinto, como me livrar daquele excitamento. Desde então é o que venho fazendo.
E foi o que aconteceu naquela noite.
Às vezes, eu lutava comigo mesmo para afastar esses pensamentos, pois sentia-me culpado ao tê-los. Mas aquela menina sexy, com aqueles seios desnudos roçando em meu braço direito, dificultava a coisa. E isso passava pela minha cabeça. E eu me sentia atormentado, como se um demônio me cutucasse o tempo inteiro para fazer aquilo que sabia não estar direito. Contudo, eu era um garoto que acreditava no pecado e temia os terríveis castigos do inferno. Não queria passar a eternidade ardendo naquelas chamas. Não, não... De forma alguma. E, ao pensar nisso, sentia um pavor intenso, como se a condenação fosse fato consumado.
Não sei quanto tempo durou aquele desespero. Não obstante houve um momento em que cheguei a tocar-lhe o mamilo. Foi o um toquezinho de nada; pois minha mão tremia e eu não conseguia mantê-la firme. Por sorte Luciana não se despertou, caso contrário, a culpa seria ainda maior. Aliás, tive muita sorte. Cerca de um minuto ou dois depois, um raio cotou o céu e um trovão a acordou.
-- Que barulho é esse? – perguntou ainda sonolenta, sem noção alguma de que som era aquele.
-- Foi só um trovão – respondi.
-- Ah, que susto me deu!
Ela se ajeitou, dobrou as pernas e ficou mexendo na fogueia com um graveto, indiferente a minha presença. Parecia fazer aquilo para afastar o sono, como se eu fosse me importar por ela estar dormindo.
Aproveitei o momento para tentar me livrar daqueles pensamentos. Como já disse, a chuva havia cessado. Portanto, estava ali uma grande oportunidade para sair e refrescar a cabeça. Não tinha certeza ainda no que fazer: a água do mar entretanto parecia ser a solução mais simples. Assim me levantei e declarei:
-- Parou de chover. Acho que vou sair um pouco.
-- Aonde você vai? – quis ela saber.
-- Sei lá! Acho que vou me molhar para refrescar – asseverei, caminhando em direção à saída, com certa pressa para que ela não visse meu estado.
-- Mas assim no escuro? – inquiriu, como se preocupasse comigo.
-- O que tem? – perguntei. Em seguida continuei: -- só vou me refrescar e já volto.
Luciana não disse palavra. Não sei o que ficou fazendo, pois não virei para trás a fim de saber. Ela que ficasse ali com seus pensamentos e me deixasse eu com os meus. Naquele momento eu não queria a presença dela, nem a interferência dela na minha absorção.
Cheguei a entrar na água, todavia só até os joelhos. Estava muito fria e eu fiquei com medo de adoecer. Assim, caminhei alguns metros pela faixa de areia e parei em seguida. Olhei para a cabana e pude ver a luz emitida pela fogueira. Pensei em Luciana, naqueles seios e principalmente naquela hora em que a deixei me tocar, quando fomos buscar lenha. Tornei-me mais excitado. Sentia o coração bater com mais intensidade, um calor inquietante aquecia o sangue em minha veias. Eu não sabia como me controlar. A única forma conhecida de me livrar daquilo e voltar ao estado normal era através da masturbação.
Virei de costas para a cabana, abaixei a sunga e iniciei uma carícia leve no teso falo, como se ainda estivesse na dúvida entre masturbar e entretanto correr o risco de perecer no inferno, ou não arriscar minha alma, não obstante, continuar o flagelo daqueles pensamentos impuros.
Acabei vencido pela primeira.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A MENINA DO ÔNIBUS - Capítulo 6 - parte 3

Terça-feira, 7 de dezembro.

Depois do almoço.
Ah, meu diário! Liguei para ele hoje e ficamos de nos encontrar no nosso Anexo secreto lá pelas seis horas. Ainda bem que minha mãe vai para casa de minha avó. Falei que tinha que estudar para as provas na casa da Marcela. Assim vamos ter algum tempo para ficarmos juntos. Eu não aguento mais de saudades dele. Quero abraçá-lo e beijá-lo até não poder mais. Quero que ele me sente no seu colo e me faça carícias. Quero que ele me enlouqueça, como fez comigo domingo. Quero experimentar aquilo tudo de novo. Agora não faz mais diferença fazer uma, duas ou mais vezes. Não sou mais virgem.
Ontem eu passei o dia todo desconfiada de que alguém percebesse que eu havia perdido a virgindade, mas ninguém desconfiou de nada. Hoje já não estou mais tão desconfiada assim, mas ainda estou com um pouquinho de medo de que minha mãe perceba alguma coisa.
Às vezes, penso que agora estou diferente, como se meu corpo tivesse sofrido alguma mudança, mas acho que é só coisa da minha cabeça. Quando me levantei, fiquei diante do espelho me examinando para ver se tinha alguma coisa de diferente. Cismei que minha bunda está maior e meus quadris estavam mais largos. Mas não tenho certeza se é só impressão ou se estou diferente. Perguntei pra a Marcela se eles estavam diferentes mesmo, mas ela disse que não. Então ela quis saber o porquê. Fiquei meio vermelha e sem saber o que dizer com aquela pergunta, mas respondi que não era por nada, que era porque minha roupa parecia apertada. Não sei se ela acreditou, mas também disse mais nada.
Ah, meu diário! Ontem não terminei de contar sobre a minha primeira vez. Vou aproveitar para continuar. Deixe só eu ver onde foi que parei.
Já sei. Foi quando ele estava acariciando minha xana com a língua.
Antes que eu gozasse, puxei ele para cima de mim. Não queria gozar na boca dele. Isso só ia estragar aquele momento. Porque se gozasse, não ia querer continuar. Estava tão excitada, tão louca para ter ele pela primeira vez que nem me importei mais com o tamanho do pau dele. Na hora nem lembrei desse detalhe para dizer a verdade. Foi uma coisa de impulso, impensada.
Também, que diferença faria se ele era grande ou não? Do jeito que eu estava, não pararia por nada desse mundo. Enquanto não terminasse o que havíamos começado eu não o deixaria.
Por isso, ele veio por cima de mim, depois me abraçou e nos beijamos. Enquanto isso, senti seus quadris se ajeitar no meio de minhas pernas. Sabia onde isso ia dar, mas eu estava desejando tanto aquilo que afastei elas. Nesse momento fiquei com medo porque lembrei do tamanho dele. E, quando senti que ele ia entrar, quase pedi para parar.
Não sei se era coisa da minha cabeça, mas parecia que o pau dele tinha uma cabeça enorme. Lembro que pensei: “Meu deus! Ele é muito grande e vai me machucar...”
Mas não foi bem isso que aconteceu. Ele foi empurrando aquele troço para dentro de mim, mas parecia não querer entrar. Foi quando quase entrei em pânico. Se o pau dele não queria entrar era porque era grande demais. Na hora fiquei imaginando a dor quando entrasse. Não ri de mim, mas vi aquele troço dele me machucando toda. Fiz careta. Ele parou um pouco e a dor passou, mas não o meu medo. Depois ele empurrou mais um pouquinho e parou de novo. E tornou a por mais um pouco.
Depois eu senti uma dor mais forte, como uma fincada. Foi então que me dei conta de que não era mais virgem, pois dava para sentir aquela coisa dura toda dentro de mim. No começo foi esquisito, pois eu não estava mais excitada como antes. Aquilo parecia me incomodar mais do que causar prazer. Mas, aos poucos, foi ficando mais gostoso. Acho que foi porque a tensão passou. Até porque ele fazia com muita paciência e muito carinho. Ora me beijava, ora chupava os meus peitos. E foi isso que acabou me excitando de novo.
Seus quadris iam para frente e para trás, cada vez com mais rapidez. E isso acabava me dando mais prazer. Eu estava cada vez mais excitada e achei que ia gozar dali a pouco. Mas não aconteceu.
Ele parecia que havia se descontrolado totalmente. Era como se eu não tivesse ali. Ele começou a me abraçar com muita força e a meter em mim com violência. Fiquei com medo. Nunca vira ele naquele estado. Parecia enlouquecido. Aquilo começou a me machucar. Quando ele empurrava com toda a força a cabeça do pau dele entrava tanto que me provocava dor. Eu quase abri a boca para dizer que estava doendo, mas não queria estragar aquele momento. Pela cara dele vi o que estava para acontecer. Por isso, se ele não demorasse muito, eu poderia aguentar um pouco.
E não demorou mesmo! Logo em seguida, ele enfiou com toda a força em mim, como se estivesse com raiva. Doeu mais forte. Soltei até um gemido. Ele só não ouviu porque no mesmo instante também gemeu alto e ficou quieto. Parecia até que ele havia desmaiado, perdido as forças. Ai eu percebi que ele havia gozado porque quando aquele negócio saiu do troço dele começou a arder.
Por alguns instantes ficamos ali na mesma posição. Não sei o que se passou pela cabeça dele. Só sei que ele deve ter sentido muito prazer. Não sabia que os homens ficavam assim quando vão gozar. Ficam desse jeito. Te juro! Parecia que ele estava fazendo aquilo com muita raiva.
Agora eu não. Ainda estava excitada, mas não sabia o que fazer. Então preferia ficar do mesmo jeito: deitada embaixo dele, com ele dentro de mim. Apesar de que o pau dele já não fazia mais tanta pressão. Parecia que não estava mais duro como antes. Mas isso não tinha importância alguma. No momento, estar dando prazer a ele já me deixava feliz da vida. Eu estava satisfeita por ter me entregado a ele, por ser dele para sempre. Nada mais parecia me importar. Eu só queria continuar ali, sentir ele em mim, pois sabia que aquele momento seria eterno.
Ainda me lembro que, depois de algum tempo, eu disse no ouvido dele: Quero ser sua para sempre... Ele sorriu e me acariciou, mas não disse nada. Também nem precisava. Aquele sorriso me dizia mais que mil palavras. E meu coração transbordou de felicidade, que nem uma taça de vinho quando enche demais. Eu me senti a mulher mais feliz do mundo.
Eu teria ficado o tempo necessário com ele em cima de mim. Nem o calor, nem o suor que escorria de nós dois me incomodavam. Estava tão bom, tão delicioso. Eu mantinha os olhos fechados, pensando na felicidade daquele momento tão especial para mim. Tantas coisas passavam pela minha cabeça. Um futuro onde cada momento tinha a presença dele, onde o “eu” dava lugar ao “nós”.
Mas aí senti o pau dele, que parecia estar pequeno, escorregar para fora. Isso também despertou ele. Aí me deu um beijo nos lábios. Ah, que beijo delicioso! Mais delicioso que os outros que ele já tinha me dado. Então abri os olhos e ele me olhava.
Ah! Aquele olhar me deixou mais apaixonada ainda por ele. Que olhar mais lindo, mais cheio de ternura. Ele é o homem mais lindo que já conheci. E ele é só meu, todinho meu.
Ele me perguntou de uma forma tão carinhosa, tão preocupada: Te machuquei?. Simplesmente fiz não com a cabeça. Nem que tivesse me machucado eu não diria que sim. Jamais ia estragar aquele clima, aquele momento. Doeu um pouquinho, mas já tinha passado. E eu estava tão feliz que nem me lembrava mais da dor.
Por algum momento ele me acariciou e ficou alisando meus cabelos. Aquilo só fez como que eu me sentisse ainda mais feliz. Eu estava no paraíso.
Pensei que ele ia se levantar, mas não se levantou. Escorregou um pouquinho para o lado e continuamos abraçados em silêncio. Então eu resolvi perguntar: Você me ama? Eu precisava ouvir isso dele. Minha felicidade estava completa, mas ainda queria ouvir um sim da boca ele. Então ele respondeu: Claro, minha florzinha! Ele adora me chamar de “florzinha”. Agora sim, eu não precisava de mais nada. Ele não precisa mais me dar nenhuma prova de amor. Eu tinha toda a certeza de que ele me amava tanto quanto eu. Por isso respondi: Também te amo muito, muito!.
Ele apoiou as mãos na cama e foi se levantando lentamente. Ainda mantinha os olhos grudados nele, tentando adivinhar o que ele ia fazer. Por isso percebi que o semblante dele mudou de repente. Agora ele parecia um pouco preocupado, como se algo o tivesse incomodando. Não tenho certeza, mas acho que ele ficou com medo de ter feito algo errado comigo. Isso chegou a me preocupar também.
Então ele sentou na cama e ficou olhando para o meio das minhas pernas. Acho que ele estava vendo se não tinha me machucado. Por que outro motivo faria isso? Ai eu abri elas só para ele ver que não tinha nada errado com ela. Então eu senti uma coisa escorrer de dentro de mim. Não fazia a menor ideia do que era. Fiquei assustada. Pensei que era sangue. Mas quando olhei vi que era uma coisa branca. Devia ser dele.
Ele olhou para minha xana e depois para o troço dele. Não sei porque ele fez aquilo. Parecia que estava procurando alguma coisa. Mas o quê? Fiquei curiosa. Devia ter perguntado. Na hora não tive coragem, mas ainda vou perguntar a ele.
Não sei o que aconteceu depois. De repente ele olhou para mim e seus olhos começaram a brilhar, como se estivesse emocionando, como se fosse chorar. Depois deu um sorriso tão lindo.
Aí ele voltou a deitar do meu lado. Era como se ele quisesse permanecer ali junto de mim, como nossos corpos grudados para sempre.
Não sei quanto tempo ficamos deitados ali. Só sei que de repente comecei a ficar com fome. Aí eu disse para ele que queria comer alguma coisa. Ele perguntou se eu queria que ele preparasse algo para a gente comer e respondi que sim. Então vamos tomar um banho primeiro, disse ele.
Nos levantamos e fomos para o banheiro.

Noite.
Tivemos nosso primeiro encontro depois que fizemos amor.
Foi diferente. Foi como se não existissem mais barreiras entre nós. Parecia que a gente já se conhecia e convivia juntos há muito tempo. Até na hora de conversar, foi diferente. Agora podíamos falar de tudo, sem medo de tocar em determinados assuntos.
Ele me perguntou mais uma vez como eu estava e se estava tudo bem comigo. Respondi que sim. Aí ele perguntou se havia ficado dolorido à noite. Falei para ele que não. Disse que só fiquei com o corpo meio doído o dia todo, mas que já estava tudo bem.
Adorei essa preocupação dele. Isso me fez ver o quanto ele me ama e se preocupa comigo. Se não me amasse não teria essas preocupações, não se importaria comigo desse jeito. Ah, cada dia que passa eu fico mais apaixonada por ele. Não sei mais o que fazer para evitar que meus pais percebam o que está se passando comigo! Como eu queria ter alguém com quem conversar e falar o quanto estou feliz. Mas eu só tenho ele e você, meu diário! Por isso preciso te contar tudo, desabafar.
Naquele domingo, depois que fomos para o banho, ele entrou no chuveiro comigo. Enquanto eu me molhava, ele me observava. De repente olhei para o pau dele e ele estava crescendo. Mas ele já está crescendo de novo!, falei. Era a primeira vez que olhava para o pau dele assim desse jeito, com tanta atenção. Estava super curiosa. E fiquei encantada! Como ele cresce rápido! Parece que não vai mais parar de crescer. Como uma coisa pode crescer assim? E em tão pouco tempo? Não é incrível? Fiquei de boca aberta. Sério mesmo!
Queria pegar nele e ver melhor como ele era, mas fiquei com vergonha. Apesar da intimidade, ainda havia algumas barreiras entre a gente. Então fiquei só olhando disfarçadamente. Mas agora, ver ele crescendo, tornando-se maior e mais grosso, ameaçador. Nossa! Fiquei encantada com tudo aquilo. Também como não ficar.
Ah! Como achei lindo aquela cabeça grande e rosada! Quando ele já estava levantado e tinha parado de crescer, a vontade de sentir ele nas minhas mãos foi ainda maior. Queria olhar bem de pertinho, observar cada detalhe, cada contorno do troço dele. Se não tivesse com vergonha, acho que teria ajoelhado na frente dele e agarrado. E vendo ele grande daquele jeito, pensei: “Como ele conseguiu caber dentro de mim?... Por isso estava tão difícil dele entrar...”
Não lembro exatamente as palavras que ele me disse quando eu falei que o pau dele estava ficando grande, mas foi algo do tipo: “É por que você está molhadinha”. Só sei que ele me abraçou e pôs aquele troço duro no meio de minhas pernas. Aí eu dei uma risadinha e exclamei: Seu safado!, e empurrei ele para trás. Aí peguei o sabonete e comecei a me ensaboar.
Não que eu não quisesse transar com ele de novo. Querer eu queria, mas preferia olhar mais um pouco para ele daquele jeito, admirar mais um pouco, como se admirasse uma joia na vitrine do shopping.
Mas se ele estava duro era porque queria transar comigo de novo. Aí pensei nele dentro de mim. E eu ainda não tinha gozado. Agora que tinha passado a tensão da primeira vez e eu sabia como era e me sentia bem mais a vontade, acabei ficando com vontade de fazer de novo, sentir ele se movendo dentro de mim.
Dessa forma, enquanto me ensaboava tive a ideia de ficar provocando ele. Eu queria ver se o pau dele ia ter alguma reação, se ia crescer mais. Então eu comecei a passar o sabonete pelos meus peitos e por todo o meu corpo enquanto ficava rebolando. Sabia que os homens ficam doidos quando uma mulher começa a se insinuar. A gente descobre isso cedo. Depois que já estava toda coberta de espuma, abracei ele e fiquei me esfregando nele. E para atentar ele ainda mais, virei de costas e fiquei passando o bumbum nele, que nem num filme que assisti outro dia. Só que no filme eles estavam de roupa.
Eu sabia que ele não ia aguentar. Os homens não podem ver um traseiro que ficam loucos. Foi só eu fazer isso que ele me agarrou, levou as mãos nos meus peitos e depois nos meio de minhas pernas. Mas antes que ele pudesse se empolgar demais e enfiasse ele dentro de mim naquela posição, eu levantei, virei o rosto para ele e nos beijamos. Porém não me soltou. Ele tentava apertar meu peitinho com a mão, mas não conseguia porque escorregava por causa do sabão.
Isso deixou ele mais enlouquecido ainda, pois tentou se abaixar um pouco e me enfiar o pau dele. Não sei se foi a posição, por estar me segurando por trás, ou se foi porque ele só queria me provocar, só sei que não conseguiu e acabou desistindo. Aí ele disse: Não aguento mais, minha florzinha! Vamos para a cama? Eu respondi: Vamos. Aí eu me enxaguei rapidinho. Ele também se enxaguou e saímos correndo para o quarto que nem duas crianças quando estão fazendo arte.
Ah, meu querido diário! Foi a coisa mais incrível do mundo! Foi mais que um sonho, mais que tudo de bom e gostoso que pode existir no mundo. Eu não acredito que consegui gozar! Pensei que não ia conseguir. Nossa, que sensação mais deliciosa! Eu até perdi as forças. Quase desmaiei. Foi uma loucura e tanto.
Sabe porque consegui? Porque eu queria muito, muito mesmo e não estava mais com medo. Quando voltamos ao quarto dele, eu estava louca para dar para ele novamente. Então deitei na cama e ele foi logo deitando em cima de mim. Depois ele foi enfiando bem lentamente. Enquanto eu sentia ele entrar dentro de mim, a gente se beijava loucamente.
Chegou a doer um pouquinho quando ele entrou todo dentro de mim, mas foi só um pouquinho, nem deu para atrapalhar
E assim que senti o peso dele todo em cima de mim, que o pau dele estava todo dentro de mim, eu abracei ele com força, como se não quisesse deixar ele escapar. Aí depois começou a se mexer. Enquanto fazia isso, parou de me beijar e começou a chupar e a morder nos meus peitos. De repente ele gozou e ficou quieto como antes.
Pensei que de novo não ia conseguir gozar. Eu estava morrendo de vontade, queria saber o que ia sentir na hora, porque eu imaginava que seria a coisa mais incrível, mais deliciosa do mundo. Por isso, na hora que percebi que ele gozou e ficou parado, quase disse para ele continuar, para ele não parar. Mas, mais uma vez fiquei com vergonha, com receio de que ele pensasse que eu era uma dessas mulheres vadias que os homens gostam de sair, mas nunca querem nada sério com elas. Lembro-me que pensei: “Que merda! Ele já gozou de novo e ainda não consegui. Por que ele goza tão rápido assim?”
Mas aí ele começou de novo. Até parece que ele adivinhou que eu queria continuar, que eu queria gozar. Nossa! Como eu fiquei feliz por ele ter continuado! Ele não imagina quanto esse gesto foi importante para mim. Era tudo que eu sonhava naquele momento. Eu só queria que ele continuasse fazendo aquilo cada vez mais rápido. Então agarrei ele pela cintura e comecei eu mesma a empurrar e puxar cada vez mais rápido. Ele deve ter percebido, pois me ajudou.
De repente alguma coisa aconteceu dentro de mim. Eu senti um desespero, como se algo tivesse se soltado dentro da minha cabeça. Nem sei como explicar o que aconteceu naquele momento. Perdi as forças e fiquei ali parada, embaixo dele, como se tivesse desmaiada.
Ficamos algum tempo ali. Depois ele me chamou para finalmente comer alguma coisa. Aí tomamos outro banho, nos vestimos e ele me levou para a casa.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A ESTRADA QUE A GENTE PERCORREU


Olhando a estrada que a gente percorreu
Tenho a certeza de que sozinho
Teria ficado pelo caminho
E talvez desistido de meus sonhos
E naufragado no vazio de uma existência
Inútil e totalmente sem sentido.


Mas aquele caminho de pedregulhos
Que findava num abismo sem fim
Foi apenas uma possibilidade enfim
Que nunca se concretizou de fato
Porque você sempre esteve ao meu lado
Para que eu não me sentisse perdido.


Eu olho para o futuro e não o vejo tão assustador
Do que quando estava sozinho
Você transformou aquele homenzinho
Tão arredio, medroso e assustado
Num ser de coragem e predestinação
Com o teu amor desmedido.


Olho para trás, para o infinito
E vejo que não há amor mais bonito
Que o teu amor por mim...
Olho para trás, para o que passou
E vejo que tudo aquilo que nos restou
É tão belo quanto o teu amor por mim...

segunda-feira, 7 de março de 2011

A MENINA DO ÔNIBUS - Capítulo VI - Parte 2

Segunda-feira, 6 de dezembro.

Depois de chegar da escola.
Ontem não aguentei ficar até mais tarde escrevendo. Acabei dormindo sobre o diário. Ainda bem que acordei de madrugada e te guardei no meu esconderijo. Pensei em te levar para a escola e continuar lá, mas achei muito arriscado. Vai que alguém te pega e lê essas confidências! Por isso achei melhor te deixar em casa.
Liguei para ele no intervalo. Ele me perguntou se estava tudo bem e eu respondi que sim. Sentia meu corpo dolorido, mas não queria dizer isso para ele. Disse que estava morrendo de saudades e queria vê-lo. Mas ele disse para não nos arriscarmos demais. Ficamos de nos encontrar amanhã. Pela primeira vez ele disse que sentia saudades de mim. Não é incrível isso? Ah, fiquei tão feliz de ouvir ele dizer. A gente se ama cada vez mais, posso sentir isso nele.
Hoje eu não consegui prestar atenção na aula. Ficava o tempo todo com a cabeça nas nuvens. A Marcela até perguntou o que eu tinha, pois eu estava pensativa, distraída com alguma coisa. Eu respondi que não era nada. Mas claro que era. Como não poderia estar diferente depois de tudo que aconteceu ontem? Fiquei o tempo todo pensando no que fizemos. Tantas coisas passando pela minha cabeça. Até parece que o mundo desabou em cima de mim. Estou feliz com o que aconteceu. Foi lindo, mágico, mas estou com medo também. Muito medo! Medo de ficar grávida. Ele disse que não tinha perigo, que a gente não fica grávida tão fácil assim. Disse que devido a minha menstruação ter ido embora no dia anterior, as chances de eu ficar grávida são quase nulas. Mesmo assim estou com medo e insegura, com uma sensação esquisita.
Sei que também deve ser coisa da minha cabeça, mas estou me sentindo diferente. Essa é a verdade. Parece que as pessoas olham para mim de outra forma. É como se elas soubessem que eu não sou mais virgem, que andei fazendo coisa errada. É como se estivesse escrito na minha testa: não sou mais virgem. Agora estou com medo de minha mãe também perceber, olhar para mim e ver que não sou mais pura. Mas será que tem como ela saber, só olhando assim para mim? Ah, acho que não. Como ela pode saber? Eu é quem estou imaginando coisas, isso sim!
Mas eu não quero falar disso agora. Ainda não terminei de te contar, meu diário, como tudo aconteceu ontem. Melhor contar antes que esqueço de alguma coisa.
Depois da gente ficar deitada no sofá da sala se beijando e ele acariciando meus seios, ele se levantou e ficou me olhando detalhadamente. Parecia que ele estava decidindo se transava comigo ou se parava por ali. Pelo menos foi essa a impressão que tive. Será que ele estava como medo? Cheguei a pensar que sim. Em seguida, ele se ajoelhou e pegou em minhas pernas. Pensei que ele ia tirar minha saia. Juro que pensei! Mas ele simplesmente perguntou: Você está com medo? Como ele foi delicado! Sua voz estava tão doce e meiga. Com aqueles modos e aquela voz ele me seduzia facilmente.
Na verdade, ele já tinha me seduzido bem antes. Por isso não me senti surpresa ao ouvir aquela pergunta. Era como se eu já estivesse esperando por algo assim. Então respondi com sinceridade: Um pouco. Aí ele me confortou dizendo que não precisava, que estávamos fazendo algo muito gostoso. Acho que dei um sorriso meio sem graça. Então ele fez outra pergunta: Você também está com muita vontade de fazer isso, não tá? Não sei como ele percebeu, mas era a pura verdade. Acho que estava tão bem estampado na minha cara que dava para ele notar. Por isso respondi que sim, olhando nos olhos dele. Eu nem sei o que pensava na hora, parecia que estava possuída, como se uma força invisível controlasse meu corpo e meus pensamentos.
Foi então que ele disse para eu não ter medo. Aí nos levantamos e ele me levou para seu quarto.
Quando entramos, passei uma olhada em tudo. Mas foi uma olhada rápida. Na verdade, queria fuçar em tudo, mas não naquele momento. “Depois eu faço isso...”, pensei. Agora eu só o desejava e queria me entregar a ele, queria ser dele para sempre.
Ele me pediu para sentar na cama e depois ajoelhou e tirou minha sandália. Disse alguma coisa sobre ela, e em seguida elogiou meus pés e minhas pernas.
Ah, meu diário! Ele pôs as mãos em cima das minhas pernas e foi escorregando elas bem devagarzinho para cima, até chegar na minha calcinha. Isso me deixou toda arrepiada. Aí ele puxou as mãos e fez novamente. Quando ele fez mais uma vez, eu senti uma coisa tão gostosa, uma sensação tão forte que fechei os olhos. E assim que os dedos dele tocaram em minha calcinha, contrai as pernas. Fiz isso para dizer a ele para pegar ela e puxar para baixo. Te juro! Parecia que eu ia desmaiar. Eu já não aguentava mais e só desejava que ele me possuísse. Mas ele ficava demorando, fazendo daquilo um ritual, como se cada carícia tivesse um significado. É gostoso ser acariciada, mas não tanto assim também. Ninguém é de ferro! Queria que ele fosse mais rápido, mais direto e acabasse logo com aquilo antes que chegasse alguém.
Lembro-me que não aguentei e deitei na cama. Só então ele resolveu começar a tirar a roupa. Mas ao invés dele tirar a bermuda, ele só tirou o tênis. Eu estava louca para ver o troço duro dele. Dava para ver por cima da bermuda que era enorme. Mas eu não via a hora de ver como ele era. Há dias que eu sonhava em ver, pegar e sentir aquele troço dele. Será que é muito duro?, ficava me perguntando, pois ouvira os meninos chamar aquilo de “pau”, “Pica” e sei lá mais o que. Pau? Por quê pau? Por que era uma coisa dura? Só podia. E agora que a gente estava à sós e eu podia fazer isso, ele ficava enrolando. Se eu não tivesse meio acanhada e sem saber o que fazer, juro que teria agarrado a bermuda e puxado para baixo.
Não sei se é porque ele me ama muito, ou se ele não bate bem das ideias. Acho que qualquer outro homem no lugar dele teria tirado rapidamente a roupa e transado comigo. Mas parecia que ele não tinha a menor pressa. Será que ele não percebeu que eu não aguentava mais? Que, apesar de ser uma virgem, eu estava desesperadamente louca para ser possuída? Por que ele tinha que demorar tanto? Será que ele fez isso porque era a minha primeira vez, ou ele sempre faz? Ah, mas se ele for tão devagar assim eu juro que pego ele na marra. Ah, mas pego mesmo!
Só depois de me fazer bastantes carícias, de me beijar, de brincar com o bico de meus peitos é que ele finalmente resolveu acabar de tirar a minha roupa. Ele desabotoou minha saia e depois abriu o zíper. Então ele puxou ela para baixo e ficou olhando para o meio de minhas pernas. Bem na minha calcinha de bichinhos.
Nesse momento fiquei sem graça. Não esperava que ele fosse ficar olhando para ela. Só então me dei conta de que aquela calcinha de bichinhos não pegava bem para uma menina da minha idade. Mas eu não podia fazer nada, por isso, fiz aquilo que já estava querendo fazer há muito tempo: levantei, peguei na bermuda dele e desabotoei. Finalmente ele se mancou e acabou de tirar.
Depois eu continuo. Minha mãe está me chamando.

Noite.
Quase que minha mãe me pega escrevendo esse diário. Esqueci a porta aberta e estava tão concentrada que nem vi ela entrar. Quando ela perguntou o que eu estava fazendo, levei um susto tão grande que quase caí da cama. Ainda bem que na hora lembrei de dizer que estava copiando lição. Já pensou se ela pede para olhar meu caderno? Tava ferrada, isso sim! Ainda bem que ela só queria que fosse ao mercado. Por isso só voltei a escrever depois que todos foram dormir.
Onde foi que parei mesmo? Ah, sim! Na bermuda.
Depois que ele tirou ela deu para perceber melhor que o pau dele era grande mesmo. Deu para ver o contorno direitinho na cueca dele. Onde terminava estava úmido. Na hora não pensei nisso, mas acho que acontece com ele o mesmo que acontece com a gente. Quando a gente fica excitada, fica toda molhada. Será que o liquido que sai do pau dele é igual ao que sai da gente? Qualquer dia vou perguntar isso para ele. Afinal ele deve saber!
Acho que ele também não estava se aguentando. Dessa vez não demorou. Foi alisando minhas pernas até a calcinha e passou o dedo por cima dela, bem no meio. Depois ele enfiou o dedo pela borda e fez como fez sábado comigo no cinema. Senti um prazer enorme quando ele fez isso. Mais do que senti no cinema.
Não sei se era porque eu estava muito excitada ou se era por causa de tudo que estava acontecendo. Só sei que com o dedo lá, eu não aguentei. Se ele continuasse com aquilo eu ia desmaiar. Ah, mas ia mesmo! Então, agarrei no braço dele e disse: Para que eu não aguento mais.... Aí ele tirou o dedo e ficou olhando pra ele.
Finalmente ele tirou minha calcinha! Parecia que ele também estava hipnotizado. Lembro-me que fiquei olhando para ele e os olhos dele nem piscavam.
Foi o momento em que fiquei mais envergonhada. Não tanto por ele estar tirando a minha roupa, mas pela forma como seus olhos me olhavam no meio das pernas. Tanto que fiquei vermelha e não tive coragem de abrir elas. Fiquei com elas bem juntas para que ele não visse minha xana arreganhada. Fiquei com medo dele achar ela muito feia e esquisita. Pois não vejo coisa mais feia que aquilo tudo se abrindo. Sei porque já olhei no espelho algumas vezes.
Mas ele queria olhar para ela. Quando ele pôs a mão nas minhas pernas e puxou para os lados, fiz um pouco de força, mas acabei cedendo. Já tinha chegado até ali, não tinha mais motivos para não deixar ele fazer aquilo. Eu preferia que ele tivesse vindo logo para cima de mim, ao invés de ficar olhando lá. Ele não era ginecologista para ficar me examinando daquela forma. Por que ele me olhava tanto? Quase perguntei isso pra ele. Mas só esperei, como uma menina obediente. Afinal eu não sabia como reagir.
Na hora eu não me dei conta do porquê que ele queria tanto olhar. A ficha só caiu ontem à noite. Estava pensando justamente nessa cena. E aí que percebi que ele só queria ver o meu “cabacinho”, como dizem. Por isso ele levou as duas mãos e abriu ela. Não sei porque dão tanta importância a isso? Que diferença faz se sou ou não virgem? Eu ou minha virgindade que é mais importante? Se eu não fosse, não teria valor algum para ele? Ainda vou querer saber isso dele, ah, mas vou mesmo!
Depois ele aproximou o rosto e ficou olhando por algum tempo. Aí ele fez uma coisa que jamais imaginei que ele fosse fazer. Ele se aproximou mais ainda e pos a boca nela e começou a me chupar.
A primeira reação foi de nojo. Imaginei a boca dele nela e fiz cara de nojo. Fiz mesmo! Até pensei: “O que ele está fazendo? Não acredito que ele teve coragem de pôr a boca nela!” Mas quando a língua dele entrou e começou a se mexer, foi me dando um prazer tão grande que não lembro de ter pensado em mais nada. Só sei que foi a sensação mais deliciosa que senti em toda a minha vida. Foi a coisa mais incrível! Eu senti que naquele instante estava para acontecer algo grandioso, muito mais gostoso que senti no sábado à noite na minha cama. E se ele tivesse continuado por mais alguns segundos, isso teria acontecido.
Só não aconteceu porque levei as mãos na cabeça dele, empurrei para cima e puxei ele para cima de mim. Apesar do peso dele, consegui levar a mão até a cueca dele e empurrar ela para baixo. Nesse momento nem mais quis saber de reparar no tamanho do troço dele. Eu estava cega e só conseguia visualizar uma coisa: ele me possuindo, me fazendo mulher.
Queria terminar de escrever, mas escutei um barulho no banheiro. É melhor apagar a luz e dormir. Amanhã eu continuo.

terça-feira, 1 de março de 2011

SENTIMENTOS E ILUSÕES















Eu tento não me iludir com estes sentimentos
Que fazem minha alma estremecer
Quando deposito em ti meus pensamentos.

Eu tento encontrar um caminho
Quando tua ausência me faz sofrer
E quando me sinto tão perdido e sozinho

Eu tento dizer a mim mesmo que tudo
É passageiro e esse amor no meu peito
Há de ter um fim apesar de tudo.

Mas se minha ilusão é uma fonte de prazer
Então, por que não viver esse sonho imperfeito?
Não é o sonho que não nos deixa perecer?