segunda-feira, 7 de março de 2011

A MENINA DO ÔNIBUS - Capítulo VI - Parte 2

Segunda-feira, 6 de dezembro.

Depois de chegar da escola.
Ontem não aguentei ficar até mais tarde escrevendo. Acabei dormindo sobre o diário. Ainda bem que acordei de madrugada e te guardei no meu esconderijo. Pensei em te levar para a escola e continuar lá, mas achei muito arriscado. Vai que alguém te pega e lê essas confidências! Por isso achei melhor te deixar em casa.
Liguei para ele no intervalo. Ele me perguntou se estava tudo bem e eu respondi que sim. Sentia meu corpo dolorido, mas não queria dizer isso para ele. Disse que estava morrendo de saudades e queria vê-lo. Mas ele disse para não nos arriscarmos demais. Ficamos de nos encontrar amanhã. Pela primeira vez ele disse que sentia saudades de mim. Não é incrível isso? Ah, fiquei tão feliz de ouvir ele dizer. A gente se ama cada vez mais, posso sentir isso nele.
Hoje eu não consegui prestar atenção na aula. Ficava o tempo todo com a cabeça nas nuvens. A Marcela até perguntou o que eu tinha, pois eu estava pensativa, distraída com alguma coisa. Eu respondi que não era nada. Mas claro que era. Como não poderia estar diferente depois de tudo que aconteceu ontem? Fiquei o tempo todo pensando no que fizemos. Tantas coisas passando pela minha cabeça. Até parece que o mundo desabou em cima de mim. Estou feliz com o que aconteceu. Foi lindo, mágico, mas estou com medo também. Muito medo! Medo de ficar grávida. Ele disse que não tinha perigo, que a gente não fica grávida tão fácil assim. Disse que devido a minha menstruação ter ido embora no dia anterior, as chances de eu ficar grávida são quase nulas. Mesmo assim estou com medo e insegura, com uma sensação esquisita.
Sei que também deve ser coisa da minha cabeça, mas estou me sentindo diferente. Essa é a verdade. Parece que as pessoas olham para mim de outra forma. É como se elas soubessem que eu não sou mais virgem, que andei fazendo coisa errada. É como se estivesse escrito na minha testa: não sou mais virgem. Agora estou com medo de minha mãe também perceber, olhar para mim e ver que não sou mais pura. Mas será que tem como ela saber, só olhando assim para mim? Ah, acho que não. Como ela pode saber? Eu é quem estou imaginando coisas, isso sim!
Mas eu não quero falar disso agora. Ainda não terminei de te contar, meu diário, como tudo aconteceu ontem. Melhor contar antes que esqueço de alguma coisa.
Depois da gente ficar deitada no sofá da sala se beijando e ele acariciando meus seios, ele se levantou e ficou me olhando detalhadamente. Parecia que ele estava decidindo se transava comigo ou se parava por ali. Pelo menos foi essa a impressão que tive. Será que ele estava como medo? Cheguei a pensar que sim. Em seguida, ele se ajoelhou e pegou em minhas pernas. Pensei que ele ia tirar minha saia. Juro que pensei! Mas ele simplesmente perguntou: Você está com medo? Como ele foi delicado! Sua voz estava tão doce e meiga. Com aqueles modos e aquela voz ele me seduzia facilmente.
Na verdade, ele já tinha me seduzido bem antes. Por isso não me senti surpresa ao ouvir aquela pergunta. Era como se eu já estivesse esperando por algo assim. Então respondi com sinceridade: Um pouco. Aí ele me confortou dizendo que não precisava, que estávamos fazendo algo muito gostoso. Acho que dei um sorriso meio sem graça. Então ele fez outra pergunta: Você também está com muita vontade de fazer isso, não tá? Não sei como ele percebeu, mas era a pura verdade. Acho que estava tão bem estampado na minha cara que dava para ele notar. Por isso respondi que sim, olhando nos olhos dele. Eu nem sei o que pensava na hora, parecia que estava possuída, como se uma força invisível controlasse meu corpo e meus pensamentos.
Foi então que ele disse para eu não ter medo. Aí nos levantamos e ele me levou para seu quarto.
Quando entramos, passei uma olhada em tudo. Mas foi uma olhada rápida. Na verdade, queria fuçar em tudo, mas não naquele momento. “Depois eu faço isso...”, pensei. Agora eu só o desejava e queria me entregar a ele, queria ser dele para sempre.
Ele me pediu para sentar na cama e depois ajoelhou e tirou minha sandália. Disse alguma coisa sobre ela, e em seguida elogiou meus pés e minhas pernas.
Ah, meu diário! Ele pôs as mãos em cima das minhas pernas e foi escorregando elas bem devagarzinho para cima, até chegar na minha calcinha. Isso me deixou toda arrepiada. Aí ele puxou as mãos e fez novamente. Quando ele fez mais uma vez, eu senti uma coisa tão gostosa, uma sensação tão forte que fechei os olhos. E assim que os dedos dele tocaram em minha calcinha, contrai as pernas. Fiz isso para dizer a ele para pegar ela e puxar para baixo. Te juro! Parecia que eu ia desmaiar. Eu já não aguentava mais e só desejava que ele me possuísse. Mas ele ficava demorando, fazendo daquilo um ritual, como se cada carícia tivesse um significado. É gostoso ser acariciada, mas não tanto assim também. Ninguém é de ferro! Queria que ele fosse mais rápido, mais direto e acabasse logo com aquilo antes que chegasse alguém.
Lembro-me que não aguentei e deitei na cama. Só então ele resolveu começar a tirar a roupa. Mas ao invés dele tirar a bermuda, ele só tirou o tênis. Eu estava louca para ver o troço duro dele. Dava para ver por cima da bermuda que era enorme. Mas eu não via a hora de ver como ele era. Há dias que eu sonhava em ver, pegar e sentir aquele troço dele. Será que é muito duro?, ficava me perguntando, pois ouvira os meninos chamar aquilo de “pau”, “Pica” e sei lá mais o que. Pau? Por quê pau? Por que era uma coisa dura? Só podia. E agora que a gente estava à sós e eu podia fazer isso, ele ficava enrolando. Se eu não tivesse meio acanhada e sem saber o que fazer, juro que teria agarrado a bermuda e puxado para baixo.
Não sei se é porque ele me ama muito, ou se ele não bate bem das ideias. Acho que qualquer outro homem no lugar dele teria tirado rapidamente a roupa e transado comigo. Mas parecia que ele não tinha a menor pressa. Será que ele não percebeu que eu não aguentava mais? Que, apesar de ser uma virgem, eu estava desesperadamente louca para ser possuída? Por que ele tinha que demorar tanto? Será que ele fez isso porque era a minha primeira vez, ou ele sempre faz? Ah, mas se ele for tão devagar assim eu juro que pego ele na marra. Ah, mas pego mesmo!
Só depois de me fazer bastantes carícias, de me beijar, de brincar com o bico de meus peitos é que ele finalmente resolveu acabar de tirar a minha roupa. Ele desabotoou minha saia e depois abriu o zíper. Então ele puxou ela para baixo e ficou olhando para o meio de minhas pernas. Bem na minha calcinha de bichinhos.
Nesse momento fiquei sem graça. Não esperava que ele fosse ficar olhando para ela. Só então me dei conta de que aquela calcinha de bichinhos não pegava bem para uma menina da minha idade. Mas eu não podia fazer nada, por isso, fiz aquilo que já estava querendo fazer há muito tempo: levantei, peguei na bermuda dele e desabotoei. Finalmente ele se mancou e acabou de tirar.
Depois eu continuo. Minha mãe está me chamando.

Noite.
Quase que minha mãe me pega escrevendo esse diário. Esqueci a porta aberta e estava tão concentrada que nem vi ela entrar. Quando ela perguntou o que eu estava fazendo, levei um susto tão grande que quase caí da cama. Ainda bem que na hora lembrei de dizer que estava copiando lição. Já pensou se ela pede para olhar meu caderno? Tava ferrada, isso sim! Ainda bem que ela só queria que fosse ao mercado. Por isso só voltei a escrever depois que todos foram dormir.
Onde foi que parei mesmo? Ah, sim! Na bermuda.
Depois que ele tirou ela deu para perceber melhor que o pau dele era grande mesmo. Deu para ver o contorno direitinho na cueca dele. Onde terminava estava úmido. Na hora não pensei nisso, mas acho que acontece com ele o mesmo que acontece com a gente. Quando a gente fica excitada, fica toda molhada. Será que o liquido que sai do pau dele é igual ao que sai da gente? Qualquer dia vou perguntar isso para ele. Afinal ele deve saber!
Acho que ele também não estava se aguentando. Dessa vez não demorou. Foi alisando minhas pernas até a calcinha e passou o dedo por cima dela, bem no meio. Depois ele enfiou o dedo pela borda e fez como fez sábado comigo no cinema. Senti um prazer enorme quando ele fez isso. Mais do que senti no cinema.
Não sei se era porque eu estava muito excitada ou se era por causa de tudo que estava acontecendo. Só sei que com o dedo lá, eu não aguentei. Se ele continuasse com aquilo eu ia desmaiar. Ah, mas ia mesmo! Então, agarrei no braço dele e disse: Para que eu não aguento mais.... Aí ele tirou o dedo e ficou olhando pra ele.
Finalmente ele tirou minha calcinha! Parecia que ele também estava hipnotizado. Lembro-me que fiquei olhando para ele e os olhos dele nem piscavam.
Foi o momento em que fiquei mais envergonhada. Não tanto por ele estar tirando a minha roupa, mas pela forma como seus olhos me olhavam no meio das pernas. Tanto que fiquei vermelha e não tive coragem de abrir elas. Fiquei com elas bem juntas para que ele não visse minha xana arreganhada. Fiquei com medo dele achar ela muito feia e esquisita. Pois não vejo coisa mais feia que aquilo tudo se abrindo. Sei porque já olhei no espelho algumas vezes.
Mas ele queria olhar para ela. Quando ele pôs a mão nas minhas pernas e puxou para os lados, fiz um pouco de força, mas acabei cedendo. Já tinha chegado até ali, não tinha mais motivos para não deixar ele fazer aquilo. Eu preferia que ele tivesse vindo logo para cima de mim, ao invés de ficar olhando lá. Ele não era ginecologista para ficar me examinando daquela forma. Por que ele me olhava tanto? Quase perguntei isso pra ele. Mas só esperei, como uma menina obediente. Afinal eu não sabia como reagir.
Na hora eu não me dei conta do porquê que ele queria tanto olhar. A ficha só caiu ontem à noite. Estava pensando justamente nessa cena. E aí que percebi que ele só queria ver o meu “cabacinho”, como dizem. Por isso ele levou as duas mãos e abriu ela. Não sei porque dão tanta importância a isso? Que diferença faz se sou ou não virgem? Eu ou minha virgindade que é mais importante? Se eu não fosse, não teria valor algum para ele? Ainda vou querer saber isso dele, ah, mas vou mesmo!
Depois ele aproximou o rosto e ficou olhando por algum tempo. Aí ele fez uma coisa que jamais imaginei que ele fosse fazer. Ele se aproximou mais ainda e pos a boca nela e começou a me chupar.
A primeira reação foi de nojo. Imaginei a boca dele nela e fiz cara de nojo. Fiz mesmo! Até pensei: “O que ele está fazendo? Não acredito que ele teve coragem de pôr a boca nela!” Mas quando a língua dele entrou e começou a se mexer, foi me dando um prazer tão grande que não lembro de ter pensado em mais nada. Só sei que foi a sensação mais deliciosa que senti em toda a minha vida. Foi a coisa mais incrível! Eu senti que naquele instante estava para acontecer algo grandioso, muito mais gostoso que senti no sábado à noite na minha cama. E se ele tivesse continuado por mais alguns segundos, isso teria acontecido.
Só não aconteceu porque levei as mãos na cabeça dele, empurrei para cima e puxei ele para cima de mim. Apesar do peso dele, consegui levar a mão até a cueca dele e empurrar ela para baixo. Nesse momento nem mais quis saber de reparar no tamanho do troço dele. Eu estava cega e só conseguia visualizar uma coisa: ele me possuindo, me fazendo mulher.
Queria terminar de escrever, mas escutei um barulho no banheiro. É melhor apagar a luz e dormir. Amanhã eu continuo.

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