Por que se preocuparem
Com as minhas verdades?
Se por minhas só serem
Só a mim há utilidade?
Por que então se importar
Com a opinião alheia?
Se isso não moverá
Nem um só grão de areia
De minhas convicções?
Pobres almas que creem
Ser melhor sua verdade,
Quando aí não veem
A mão da ingenuidade!
Como podem deixar
Correr dentro da veia
Veneno que não há
Pior? Pois fure tua veia
E sangre as ilusões!
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