Nos meus passos errantes
Por este mundo afora
Eu aprendi o suficiente
Para pôr para fora
Num longo vomitar
O meu filosofar
Repudio toda crença
Que prega a sua verdade
Isso só traz descrença
Em toda realidade
Fazendo do presente
Um viver indecente
Acredito no viver
O mais intensamente
Cada dor e prazer
Pois não há maior presente
Que o mundo pode dar
Antes do fim chegar
Após o véu da morte
Nada mais tem valor
Decidida está a sorte
E só o eterno nada
É a nossa vil morada
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