Não venha com esses olhos inebriantes
Seduzir-me assim. Sou fraco e até me deixo
Levar facilmente pelas deleitantes
Pulsões do prazer. Ah, e como me deixo!
Árdua luta travo contra essa vontade
De me perder em ti, de me deixar
Sucumbir à tua pura sensualidade
Cujo deleite é o mais intenso que há
Tuas carícias tão ternas e tão excitantes
Tem grande poder. E nesse meu desleixo
Onde se permite atos inconsequentes
Ajo como louco, como fora do eixo
Mas essa loucura não é insanidade
É minha paixão que me faz renunciar
À razão, ao bom senso e à realidade
Para no teu gozo o meu se misturar
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