domingo, 13 de dezembro de 2015

FOI DEMAIS PRA MIM

A chuva caindo naquela tarde cinzenta
Era um imenso mar de lágrimas descendo
Pela minha face tão cheia de tormenta,
Vazia de vida como se eu tivesse morrendo.

Era tudo tão sombrio, sem esperança
Como se de fato o mundo chegara ao fim
E então ansiava por uma fatal sentença
Que à morte me levasse aquela dor enfim

Como pode ser o amor uma ferramenta
Capaz de causar tamanha dor? É sofrendo
Que o supremo valor da vida se apesenta?
Nesse viver contudo à morte querendo

Mas por que não querer? Só tem desesperança
No meu sofrer. Perdê-la desse jeito assim
Para um amigo, no qual toda confiança
Eu lhe depositava foi demais pra mim


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