sábado, 26 de janeiro de 2013

OBRAS MELHORES QUE "50 TONS DE CINZA"

Eu não li "50 tons de Cinza". Simplesmente não consegui passar das primeiras páginas. Pareceu-me fraco e simplório demais e cuja linguagem dava-me a impressão de tratar-se desses livros que fazem sucesso entre os adolescentes (recentemente vi uma entrevista da autora onde ela afirmava que resolveu escrever o livro depois de ler a série “Crepúsculo”, de forma que isso explica o estilo juvenil da obra). Talvez por isso faz tanto sucesso entre o povão. Aliás, tal sucesso não é só devido ao conteúdo erótico, pois existem obras consagradas no gênero cuja profundidade e qualidade literária provavelmente desagradaria a maioria das pessoas que não estão acostumas a uma boa literatura. Dentre estas obras -- e as quais eu li --, pode-se destacar:

1) "Justine" e "A Filosofia da Alcova", do Marquês de Sade;
2) "Vênus Castigadora", de Leopold von Sacher-Masoch;
3) "Trópico de Câncer", "Sexus", "Nexus" e "Plexus", de Henry Miller;
4) "A História de O", de Pauline Reáge;
5) "Delta de Vênus" e "Henry e June" de Anaïs Nin;
6) “O Amante de Lady Chatterley” de D. H. Lawrence

Há outras que eu não li, como "Decamerão" de Boccacio, "Fanny Hill" de John Cleland, “Emmanuelle” de Emmanuelle Arsan, “A Vida Sexual de Catherine M.” de Catherine Millet, entre outros.
Não citei “Lolita” de Valadimir Nabokov e obras similares por se distanciar do erotismo como tema central, uma vez que a obra do escritor russo, apesar da sensualidade, trata dos conflitos de relacionamento de um homem de meia idade com uma jovem de 16 anos.

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