terça-feira, 9 de julho de 2013

NEM COM A MÃO DO DESTINO

Quando amiúde o destino
Colocou-nos cara a cara
Sorri-lhe como um menino
Ao ganhar um pacote de balas

Debalde tento esconder a emoção
E o deleite de tê-la tão perto
Pois frente às tempestades da paixão
Meus atos são como um mar incerto

Daqueles lábios divinos,
Cujo beijar é a minha tara,
Escapa um sorriso pequenino
Que me traz o rubor à cara

Mas ela afasta, sem aparente razão,
Pondo-me a alegria num deserto
Onde a alma sem explicação
Fraqueja, quando tudo dava tão certo.

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