quinta-feira, 10 de setembro de 2015

QUEM CULTIVA O ÓDIO

Nessa vida tão breve e passageira
Onde tudo se esvai tão facilmente,
Cultivar o ódio a vida inteira
É ensinar a falar um elefante

Perdem-se inutilmente os mais preciosos
Momentos a fim de manter aceso
Esse veneno que cega os olhos
E ao viver acrescenta-se um grande peso

O ódio deve ser coisa passageira
Que vem e depois vai assim de repente.
Jamais cultive-o como uma figueira
Que dura bem mais que a vida da gente

Não torne os teus belos dias rancorosos
Por causa desse teu ódio persistente
No fim te sobrarão só os remorsos
Por odiado e não vivido realmente

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