sábado, 1 de janeiro de 2011

NUM MAR DE FALSAS ILUSÕES


Eu tenho consciência de estar a navegar
Num mar de falsas ilusões
Onde tanto se busca a liberdade
Embora na realidade
Somos escravos de nossas convicções.

Ah, quanto engodo e falsidade
Há ao se dizer que se é livre
Como se fôssemos um animal
Que sem consciência vive
Distante de toda e qualquer moral.

Liberdade é um peso pesado demais
Para almas ternas carregarem
Aterrorizadas, seriam capazes
De sobre quatro cantos bradarem
Que preferem a morte a um mar sem cais

Liberdade ainda é para uma minoria
Aversa a qualquer forma de moral
E a qualquer tipo de ideologia.
Sou livre, mas preso a um mundo bestial

Um comentário:

  1. Olá, EDMAR -Tudo bem? Lógico que sim! Que honra, postar um comentário no blog do Grade Edmar.
    A tua poesia é mais que excelente, é o máximo!
    Faz pensar, fustiga e acende a inteligência.
    Posso copiar e repassar muito ? Ah! És abençoado!
    Quero te ler e reler. Obrigada por existires, guri.Beijabraços, és inspiração e lição.Com respeito e atenção, Vera.
    Pois é...que liberdade temos, de verdade?

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