terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A VITÓRIA DO ANDROID (GOOGLE)


Ninguém em sã consciência diria há dois anos atrás que haveria uma revolução tão profunda no mundo da informática como a que está ocorrendo no momento. Nem mesmo aqueles mais experientes, acostumados com o ir e vir das novas tecnologias seria capaz de prever tamanha mudança em tão curto espaço de tempo.
A impressão que se tem hoje é de que o computador com o qual estamos acostumados virou coisa do passado. E não só o computador em si como também o Sistema Operacional (aquele programa que faz o computador funcionar). Durante mais de duas décadas o Windows (sistema operacional da Microsoft) esteve presente em quase 100% dos computadores e a maioria de nós passou a vê-lo como parte integrante do computador.
Mas eis que surgem os aparelhos celulares inteligentes, os chamados smartfones, que rapidamente foram ganhando funções até se tornarem minicomputadoes de bolso. E a indústria eletrônica não satisfeita resolve criar um aparelho ainda mais revolucionário: o tablete.
Para quem não sabe, o tablete é um aparelho entre um computador e um smartfone. Não possui um teclado, unidades de discos como um computador, mas funciona como um; não é apropriado para fazer ligações como um celular, mas possuí tela sensível ao toque, navega na internet e tem os mesmos recursos que um smartfone, embora numa tela maior. Enfim, para uns, trata-se de um computador com limitações e, para outros, de um smartfone com mais recursos.
Independentemente do ponto de vista de cada um, uma coisa precisa se admitida: os tabletes se tornaram o sonho de consumo da maioria das pessoas. E de fato devem num médio espaço de tempo substituir boa parte dos computadores, devido a praticidade para sem levados para todos os lados. Alguns inclusive cabem no bolso.
Bem, mas o que o Google tem a ver com essa história? Muito simples: assim como os computadores e os smartfones, estes aparelhos precisam de um programa que os faça funcionar, ou seja: de um Sistema Operacional. Embora muitas empresas tenham investido nos seus próprios sistemas operacionais, como a Nokia e a Intel com o MeeGo, a HP com o WebOS, a Samsung com o Bada, a Apple com o IOS e o Google com o Android, só estas duas últimas conseguiram implacar os seus sistemas.
Mas há uma grande diferença entre a Apple e o Google. Enquanto uma manteve o seu sistema fechado e disponível somente nos seus aparelhos, a outra o forneceu gratuitamente a quem quisesse usá-lo. Conseqüência: começaram a surgir uma infinidade de aparelhos com o Android. E pelo rumo que as coisas estão tomando, assim como aconteceu no passado entre a Microsoft e a Apple e agora entre o Google e a própria Apple, este filme sabemos como termina.

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