segunda-feira, 13 de agosto de 2012

MEU ESTILO

Não sou o tipo de escritor que põe o leitor contra a parede a fim de que ponha o cérebro para funcionar e descubra o que realmente o autor tencionava dizer com aquelas meias palavras, mesmo sabendo que a imaginação do leitor é o que completa a obra de um autor. O autor que não desperta e aguça a imaginação do leitor peca por falta de imaginação. No entanto, isso não é a mesma coisa que exigir do leitor a adivinhação por causa do excesso de concisão. Mesmo sendo um recurso poético, é justamente o tipo de coisa que não me agrada, como no poema abaixo:

Morrer
Desaparecer
Fim.
Verdade
Realidade
Fim.

Apesar de não ser tão difícil assim de deduzir o que o poeta quis dizer, ainda sim ficará a dúvida se o que ele (o leitor) interpretou condiz com o que o autor quis dizer, embora muitas vezes a intenção do autor era tão somente aguçar a imaginação do leitor, sem se preocupar com o que de fato ele houvesse interpretado. Ainda prefiro ser mais claro, mais simples, mais direto e pecar pelo exagero do que pela falta.

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