Não posso lutar contra a humanidade
E nem enfrentar as convenções vigentes
Sou apenas um grão de areia na infinitude
Do universo. Sou um ponto insignificante
Meu querer é o querer da minoria
E das almas impuras e desgraçadas
Para as quais o pecado é uma alegoria
Para aterrorizar almas atormentadas
Tenho de renunciar as minhas vontades
E a esse querer peculiar e diferente
E aceitar que as minhas necessidades
São frutos de uma era distante
Mas se não me fosse tão caro, lutaria
Por aquela alma fresca e imaculada
E a tornaria impura, como o Diabo faria
Em busca da perdição mais bem orquestrada
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