quinta-feira, 31 de julho de 2014

GOSTO PECULIAR

Não posso lutar contra a humanidade
E nem enfrentar as convenções vigentes
Sou apenas um grão de areia na infinitude
Do universo. Sou um ponto insignificante

Meu querer é o querer da minoria
E das almas impuras e desgraçadas
Para as quais o pecado é uma alegoria
Para aterrorizar almas atormentadas

Tenho de renunciar as minhas vontades
E a esse querer peculiar e diferente
E aceitar que as minhas necessidades
São frutos de uma era distante

Mas se não me fosse tão caro, lutaria
Por aquela alma fresca e imaculada
E a tornaria impura, como o Diabo faria
Em busca da perdição mais bem orquestrada

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