Retornei
à
cabana
numa
carreira
só,
pois
o
sol
começava
a
se
esconder
e
pelo
jeito
em
pouco
mais
de
uma
hora
estaria
tudo
escuro.
Quando
entrei
encontrei
as
três
sentadas,
em
silêncio,
como
se
algo
tivesse
acontecido.
Olhei
para
uma,
depois
para
a
outra
e
finalmente
para
Luciana.
Esta
me
encarou
com
os
olhos
faiscantes
como
se
dominava
por
uma
intensa
raiva.
Por
um
momento
cheguei
a
pensar:
“O
que
aconteceu?
Será
que
as
duas
fizeram
alguma
coisa
com
ela
pra
ela
ficar
desse
jeito?
Será
que
Ana
Pala
discutiu
com
ela de novo?
É
capaz.
As
duas
se
odeiam.
Mas
por
quê?
Ou
será
que
foi
a
Marcela?
A
Luciana
num
gosta
dela,
mas
a
Marcela
num
é
de
fazer
confusão.
A
parte
do
biquíni.
É
isso!
Luciana
está
com raiva, morrendo
de
ciúmes.
Aposto...”
--
O
que
foi?
Aconteceu
alguma
coisa?
--
indaguei.
Ana
Paula
e
Marcela
entreolharam-se.
Então Ana
Paula
olhou
para
Luciana,
a
qual
permanecia
em
silêncio,
como
se
houvesse
feito
algo
de
errado.
--
A
Luciana
disse
que
ela fez
de
propósito
– respondeu
minha
prima.
--
De
propósito...
O
quê?
--
repeti.
--
Que
eu perdi
a
calcinha
do
biquíni
– explicou
Marcela,
que
até
então
mantinha-se
em
silêncio,
aliás
como
na
maioria
das
vezes
em
que
estávamos
todos
reunidos.
De
fato
ela
falava
pouco
e
parecia
se
soltar
mais
quando
estava
as
sós
com
Ana
Paula.
--
E
foi
mesmo!
--
insistiu
Luciana
com
seriedade,
como
se
houvesse
sido
agredida.
--
E
por
que
ela
ia fazer isso?
--
perguntei,
fitando
rapidamente
os
seios
desnudos
de
Marcela,
os
quais,
numa
rápida
comparação,
me
pareceram
os
mais
bonitos
de
todos.
--
Para
ficar
se
exibindo
por
aí para você
– apressou
Luciana
em
dizer,
após
fazer
um
grande
esforço
para
se
sentar.
--
Você
está
ficando
louca
– volveu
Marcela,
contrafeita.
--
Eu
não
sou
uma
puta
que
nem
você,
que
não
pode
ver
um
homem
que
já
vai
se
deitando
com
ele
– defendeu-se
de
uma
forma
que
me
surpreendeu.
Aliás,
ao
ouvir
tais
palavras
não
sabia
onde
enfiar
a
cara.
Até
parecia
que
aquelas
acusações
eram
dirigidas
a
mim
e
não
à
Luciana.
--
Pensa
que
não
sei?
--
Puta
é
tua
mãe,
cadela
enrustida
– retrucou
Luciana.
E
antes
que
alguma
delas
dissesse
alguma
coisa
e
provocasse
uma
discórdia
ainda
maior,
intervi,
dizendo:
--
Vamos
parar
com
isso
agora!
Será
que
vocês
num
percebem
que
desse
jeito
num
vamos
chegar
a
lugar
nenhum?
Já
tamos
nessa
merda
de
ilha
há
sete dias
e
vocês
já
brigam
desse
jeito?
Imagine
se
a
gente
passar
um
ou
dois
meses
aqui!
Já
pensaram
que
isso
pode
acontecer?
--
De
fato
estávamos
completando
uma
semana
naquela ilha.
E
algo
me
dizia
que
ficaríamos
ainda
muito
mais.
Se
nesse
período
não
fomos
encontrados,
as
buscas
provavelmente
haviam
cessado
e
todos
nós
dados
como
mortos.
Nenhuma
delas
respondeu.
Luciana,
em
tom
desafiador,
fitou
as
outras
duas
que,
talvez
para
não
criar
mais
problemas,
não
a fitaram.
Por
alguns
instantes,
ouvia-se
tão
somente
o
som
do
mar,
das
ondas
arrebentando
na
praia.
Talvez
ninguém
dizia
nada
por
medo
de
soltar
alguma
coisa
que
pudesse
reacender
a
chama
da
discórdia.
Aliás,
Ana
Paula
e
Marcela
entreolhavam-se
de
vez
ou
outra
mas de
forma
tímida,
como
se
temessem
até
mesmo
um
movimento
mais
brusco.
Eu,
no
entanto,
não
tinha
o
que
temer.
Nem
mesmo
Luciana,
fitando-me
com
insistência
embora
também
nada dissesse,
intimidava-me
naquele
momento.
Dir-se-ia
que
ao
pôr
um
ponto
final
naquela
briga
eu adquirira
uma
coragem
que
até
então
não
demonstrara.
Olhei
para
Luciana
mais uma vez e
por
um
breve
instante
passou-me
uma
vontade
de
me
levantar
ir
até
ela do
outro
lado
da
cabana
e
dar-lhe
uma
bofetada
na
cara.
Só
não
o
fiz
devido
ao
seu
estado,
embora
não
me
tenha
sido
fácil
conter-me.
Seria
vergonhoso
demais
bater
numa
mulher
impossibilitada
de
se
defender.
Isso
contudo não
me
impediu
de
pensar:
“Marcela
tá
certa!
Ela
é
uma
puta
mesmo!
É
só
ficar
sozinha
comigo
que
já
quer
agarrar
meu
pinto
e
fazer
aquelas
coisas
com
ele.
Nem
tem
vergonha
de
mandar
eu
enfiar
ele
nela
que
nem
naquelas
revistas
de
mulher
pelada.
Agora eu sei bem o que é uma puta. É essas mulheres que metem que
nem bico. Não tem vergonha. Mas todas fazem. Senão como a gente ia
nascer. Mas não assim em qualquer lugar. Será
que
todas
quando
crescem
gostam
de
fazer
essas
coisas?
Assim
sem
mais
nem
menos?
É
gostoso.
Sinto
umas
coisas
estranhas.
E
eu
gosto também.
Elas
também
devem
gostar.
Queria
fazer
com
a
Marcela.
Deve
ser
mais
gostoso
ainda.
Aqueles
peitos.
Lindos. Olha
como
eles
são!
Queria
tanto
fazer
com
ela. Mas ela não é uma puta.
Por isso ela não deixar. Manda eu parar. Se fosse a Luciana, ia se
deitar e abrir as pernas. Como uma puta...”.
E
só
não
continuei
com
tais
pensamentos
porque
os
mesmos
começaram
a
me
afetar
de
tal
forma
que
se
tornariam
visíveis
em
pouco
tempo.
E
prevendo
isso,
tratei
de
me
levantar
de
dizer:
--
Precisamos
pegar
algumas
frutas
para
comer,
antes
que
escureça.
Só
que
é
melhor
não
deixar
vocês
três
aqui
sozinhas
depois
do
que
aconteceu.
Então
vá
vocês
duas
buscar
que
eu
fico
com
a
Luciana.
Marcela
e
Ana
Paula
se
levantaram
sem
dizer
palavras
e
deixaram
a
cabana.
Antes
de
se
afastarem
porém,
sugeri:
--
Levem
a
faca.
Vai
que
é
preciso
cortar
alguma
coisa.
Ana
Paula
retornou
e
a
pegou.
A
faca
estava
fincando
num
dos
troncos
de
sustentação
da
cabana.
Imediatamente
saiu
correndo
a
fim
de
apanhar
a
amiga
que
não
a
esperou.
--
Ela
pensa
que
me
engana
– disse
Luciana
pouco
depois.
– Pensa
que
eu
não
sei
que
ela
fez
aquilo
só
para
ficar
por ai, exibindo
a
bocetinha
para
você. Ela ficou com inveja de
mim, aí quis ficar igual.
--
Não
é
nada
disso!
– retruquei.
--
Pensa
que
não
vejo
que
ela
está
doida
para
se
deitar
contigo.
Aquela
vadia
não
me
engana.
Me
chamou
de
puta,
mas
é
mais
puta
do
que
eu.
Uma
puta
enrustida,
isso
sim. Aposto que na primeira
oportunidade abre as pernas para você.
Aquelas
palavras
afetaram-me.
Será
que
Luciana
estava
certa?
Será
que,
apesar
de
todas
as
recusas
e
esquivas,
no
fundo
Marcela
se
interessava
tanto
assim
por
mim?
E
se
realmente
ela
me
desejasse
e
quisesse
fazer
aquelas
coisas
comigo?
Bem...
Nesse
caso
eu
não
recusaria por nada desse mundo.
E
apesar
de
não
saber
direito
como
fazer,
embora
tenha
aprendido
nos
últimos
dias
mais
do
que
aprendera
a
vida
toda,
acabaria
descobrindo.
Marcela
provavelmente não
sabia
fazer
também.
Era
mais
nova
que
Luciana
e
as
mulheres
sempre
aprendem
essas
coisas
mais
tarde
que
os
homens.
Isso me dava a certeza de nunca tê-lo feito. Luciana
era
uma
exceção, embora eu não
soubesse disso. Como ela mesmo
confessou mais tarde, aprendera
com
um primo, quando passou uma
semana na casa dele. “Meu
primo
uma
vez
me
contou
que
foi
dormir
na
casa
da
Viviane,
minha
prima
de
13
anos,
e
ficaram
os
dois
brincando
no
quarto
dela.
E
depois
que
os
pais
dela
foi
dormir,
eles
deitaram
na
mesma cama
e
ficaram
brincando
de
marido
e
mulher.
Aí,
foram
fazer
o
que
os
adultos
fazem.
Disse
que
a
Viviane
tirou
a
roupa
e
disse
pra
ele
tirar
a
dele.
Aí,
os
dois
se
deitaram
debaixo
das
colchas,
se
abraçaram,
começaram
a
se
beijar
como
marido
e
mulher.
Então
a
prima
dele
abriu
as
pernas,
pegou
o
pinto
dele
e
pois
naquele
lugar
e
mandou
ele
enfiar.
Ele
disse
que
ficou
com
medo
de
machucar
ela,
mas
enfiou
assim
mesmo.
Ele
disse
que
começaram
a
se
mexer
e
que
aquilo
foi
ficando
cada
vez
melhor
até
que
ficou
sem
forças”, pensei naquela
história que meu primo me contara há quase dois anos.
Fabrício não chega a ser um ano mais velho do que eu. Lembro-me
de perguntá-lo:
“Como
assim?”,
pois
eu
nunca
tinha
gozado.
“Ora,
eu
gozei
na
boceta
dela!”,
ele
me
disse com naturalidade.
Foi
então
que
fiquei
sabendo
alguma
coisa
sobre
sexo.
Ninguém
nunca
até então me
falara
nada.
Uma
vez
eu
fui
perguntar
a
minha
mãe
e
ela
disse
que
isso
era
pecado
e
que
eu
não
tinha
idade
para
ficar
falando
dessas
coisas. O pouco que aprende foi
com ele, quem, uns dois meses depois me fez passar por uma
experiência que me afetou para sempre.
--
Você
não
sabe
o
que
está
falando.
Tá
é
morrendo
de
ciúmes.
Ela
não
esse
tipo
de
garota.
--
E
por
acaso
você
sabe?
Ou
já
andou
tentando?
Já
te
falei:
se
eu
pegar
vocês
dois
com
gracinhas,
eu
acabo
com
os
dois
– ameaçou-me
mais
uma
vez.
Um
filete
de
ar
frio
percorreu-me
a
espinha,
o
que
me
provocou
arrepios
e
deixou-me
os
pelos
enrijecidos.
Foi
como
se
a
tivesse
visualizado
decepando-me
o
pênis.
--
Já
disse
que
num
vou
fazer
– tornei
a
repetir.
--
E vê se aprende a falar. Já te falei: “num” não existe. É
“não”. Entendeu?
Respondi
como meneios de cabeça.
Fez
um
breve
silêncio.
–
Vem
cá!
Me
ajuda
a
ir
lá
fora
que
preciso
fazer
xixi.
Aproximei
e
segurando-a
pelo
braço
e
depois
pelos
quadris
ajudei-a
a
se
levantar.
Lentamente,
deixamos
a
cabana
e
na
beira
d'água e
com
minha
ajuda, ela
conseguiu
se
abaixar
para
fazer
suas
necessidades.
--
Preciso
ficar
boa
logo!
Isso
é
tão
ultrajante
– deixou
ela
escapar.
– Depender
assim
dos
outros
para
fazer
essas
coisas.
–
Não
se
preocupe.
Você
vai
melhorar
logo
– falei, sem pronunciar o “não”
de forma incorreta.
–
Queria
tanto
correr
com
você
por
ai,
embrenhar
nessa
mata
e
me
deitar
contigo
– disse
ela
com
naturalidade,
como
se
isso
fosse
a
coisa
mas
natural
do
mundo.
--
Entrar
nessa
mata
ai?
A
essas
horas?
Nem
morto!
– respondi
a
me
lembrar
dos
sons
que
andara
ouvido.
Aliás,
por
mais
que
tentasse
me
convencer,
eu
não
deixaria
de
acreditar
que
havia
algo
ou
alguém
nos
observando.
--
Você
é
um
idiota
medroso
mesmo!
Se
não
fosse
por
causa
dessa
coisa
funcionar,
eu
ia
pensar
que
você
era
um
bichinha.
--
Já
disse
que
num
sou.
--
Eu
sei,
seu
bobo!
Bichas
não
gostam
de
mulher.
E
eu
sei
muito
bem
que
você
gosta
daquela
vadia. Pena que não vai ter ela.
Você é meu. E o que é meu, eu não divido com ninguém.
Calei-me.
Não
tive
coragem
de
desmenti-la.
Luciana
pediu-me
para
ajudá-la
a
se
levantar.
Em
seguida
disse
que
precisava
se
lavar,
pois
se
ficasse
assim
acabaria
com
assaduras.
Guiei-a
até
o
mar.
Quando
à
água
ultrapassou-nos
os
joelhos,
disse-lhe
que
estava
bom.
Ela
insistiu
em
ir
um
pouco
mais
para
o
fundo.
Eu insisti que
poderia
ser
perigoso,
pois
se
uma
onda
nos
atingisse
poderíamos
perder
o
equilíbrio
e
cair.
Com
o
pé
daquele
jeito
ela
não
conseguiria
se
levantar
sozinha.
--
Consigo
sim.
Dentro
d'água
nem
sinto
o
meu
pé
doer.
Vem!
Vamos
só
mais
um
pouco,
até
à
água
chegar
na
nossa
cintura.
Quero
dar
um
mergulho
e
me
lavar
direito
– ordenou.
Aliás,
na
maioria
das
vezes
ela
não
me
pedia
as
coisas:
dava
uma
ordem
como
se
eu
fosse
um
subalterno.“Também,
se
algo
acontecer
com
ela,
o
problema
é
dela”,
pensei.
Quando
a
água
atingiu-nos
o
umbigo,
disse-lhe
que
chegava,
que
já
estava
fundo
demais.
Numa
das
raras
oportunidades,
concordou
comigo.
Eu
continuava
com
um
dos
braços
envolvendo-a
pelos
quadris.
Ela
por
sua
vez
mantinha
o
direito
enlaçado
ao
meu
pescoço
--
Me
ajuda
a
se
abaixar.
Quero
lavar
o
rosto.
Obedeci.
Com água até o pescoço, ela mergulhou a mão esquerda e depois esfregou-a no rosto.
Com água até o pescoço, ela mergulhou a mão esquerda e depois esfregou-a no rosto.
--
Merda!
Fazer
as
coisas
com
a
mão
esquerda
fica
difícil.
Parece
que
ela
não
quer
obedecer
a
gente.
--
É
verdade
– concordei.
Nisso
uma
onda
fraca
(a
maré
estava
calma
naquele
começo
de
noite)
nos
atingiu
e
passou
por
cima
de
nossas
cabeças.
Foi
como
se
tivéssemos
dado
um
mergulho.
--
Ótimo!
Não
poderia
ter
sido
melhor.
Pelo
menos
estou
toda
molhada.
– Luciana,
de
forma
desajeitada,
arrumou
o
cabelo,
esticando
um
lado
e
depois
o
outro.
Então
disse:
– Sabe
de
uma
coisa?
Tá
delicioso
ficar
aqui.
Estou
me
sentindo
bem
melhor.
Nem
sinto
meu
pé
doer.
De
fato
parecia
mais
disposta
e
animada.
Até
seu
tom
de
voz,
que
antes
parecia
com
o
de
uma
pessoa
amargurada
e
inconformada
com
a
vida,
estava
mais
terno
e
de
uma
suavidade
que
ela
acostumava
a
usar
somente
quando
queria
me
seduzir.
--
Vamos
embora
– falei.
– As
meninas
já
devem
estar
de
volta.
--
Calma!
Nem
me
lavei
direito
ainda.
Vai!
Faz
alguma
coisa!
Lava
a
minha
xana.
Não
vou
conseguir
lavar
direito.
--
Mas
eu
não
sei
como
lava
– falei.
--
Ora!
É
só
passar
a
mão
nela
com
os
dedos
assim
– mostrou
com
a
mão
– para
frente
e
para
trás.
Envergonhado, como se fosse participar de um ato vergonhoso, levei-lhe a mão no meio das pernas e toquei-lhe a vulva. E como se estivesse com medo de tocar naquela parte do corpo dela, movia-a lentamente como muito cuidado. Nisso, Luciana agarrou-me o braço e pressionou-o contra seu corpo.
Envergonhado, como se fosse participar de um ato vergonhoso, levei-lhe a mão no meio das pernas e toquei-lhe a vulva. E como se estivesse com medo de tocar naquela parte do corpo dela, movia-a lentamente como muito cuidado. Nisso, Luciana agarrou-me o braço e pressionou-o contra seu corpo.
–
Assim,
seu
medroso
– mostrou.
– Agora
enfia
o
dedo
do
meio
nela
e
esfrega.
Relutei
por
algum
instante,
mas
acabei
obedecendo.
Movi
a
mão
algumas vezes
para
frente
e
para
trás.
Não me recordo quantas. Lembro-me
de
sentir
quão
macia
era
aquela
parte
do
corpo
dela.
No
entanto,
não
sentia
prazer
algum
em
fazer
aquilo;
talvez
porque
me
masturbara
cerca
de
uma
hora
antes.
Ela
por
sua
vez
parecia
se
deliciar
com
aquilo.
Ainda
mais
quando
disse:
--
Mais
para
cima
um
pouco.
Quando
eu
tirei
a
mão,
instantes
depois
ela
mandou-me
continuar.
Então
virou
seu
rosto
em
minha
direção
e
ofereceu-me
os
lábios.
Deduzi
de
imediato
que
minha
mão
já
não
exercia
mais
a
função
higiênica.
Mandara
eu
continuar
por
outra
finalidade.
Poderia
ter
me
negado
a
beijá-la,
mas
não
tive
coragem,
como
sempre.
Beijei-a.
Então
ela
virou
de
frente
para
mim,
aninhou-se
e,
apesar
da
dificuldade,
arrancou-me
o
pequenino
falo,
o
qual
jazia
ainda
mais
encolhido
por
estar
submerso,
para
fora.
–
Pensei
que
ele
ia estar grande
e
está
desse
tamanho?
Pode
fazer
ele
ficar
grande.
Quero
ele
agora
– mandou,
como
se
desse
uma
ordem,
a
qual
eu
deveria
cumprir
sem
contestação.
--
Num
posso
– respondi.
--
Não
pode
por
quê?
--
Por
que
num tô
com
vontade
– respondi,
puxando
a
sunga
de
volta
e
tirando
a
mão
do
meio
de
suas
pernas.
--
Seu
filho
da
puta!
– Nisso
uma
bofetada
atingiu-me
a
face.
Foi
tão
forte
que
quase
tombei
para
o
lado.
– Você
andou
batendo
uma
punheta
não
foi?
E
sei
muito
bem
o porquê.
Você
ficou
olhando
aquela
vadia
sem
roupa.
Fez
pensando
nela,
seu desgraçado?
Fiquei
sem
palavras.
Por
um
instante
pensei
em
deixá-la
e
sair
correndo.
Ela
que
desse
um
jeito
de
retornar
para
a
cabana.
Entretanto,
acabei
dizendo:
--
Não,
num
foi!
--
Se
não
foi
nela,
em
mim
é
que
não
foi.
Pensa
que
eu
sou
idiota
como
você?
Vai.
Vamos
voltar,
seu
merda!
E da próxima vez que você falar “num” de novo, vou te dar uma
bofetada.
Caminhamos
de
volta
à
cabana
em
silêncio,
como
normalmente
ocorre
a
um
casal
após
uma
briga.
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