quarta-feira, 13 de março de 2013

NOVO PAPA: NOSSOS HERMANOS LEVARAM A MELHOR


Afinal, a eleição de um papa argentino pode acirrar ainda mais a rivalidade entre Brasil e Argentina, ao abrir mais um campo de disputa? É sabido que tudo que envolve os dois países acaba numa rivalidade. É assim no esporte, na cultura, na política e até mesmo na economia. E será também na religião? Pois agora nossos vizinhos poderão dizer: se deus é brasileiro, o seu representante direto aqui na terra é argentino. É claro que a rivalidade entre Brasil e Argentina é saudável e jamais afetou a relação entre ambos os países. Contudo, assim como os brasileiros não perdem uma oportunidade de caçoar os argentinos, os nossos vizinhos não a perderão com relação ao novo papa. E o pior é que o cardeal brasileiro era um dos favoritos, o que torna a vitória dos nossos hermanos ainda mais saborosa. Por mais que se diga que com religião não se brinca, o uso dessa escolha será usada para nos alfinetar. Por outro lado, a eleição de um argentino tende a aproximar os dois países, uma vez que há muita semelhança histórica, principalmente no tocante à ditadura militar, quando a igreja, tanto a argentina quanto a brasileira, foi conivente com os militares no poder; embora, nos últimos anos da ditadura, a igreja brasileira tenha se afastado e se oposto publicamente. Enfim, num caso ou noutro, tanto a igreja brasileira como argentina serão profundamente influenciadas pelo novo papa. E quanto à rivalidade, só o tempo dirá.

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