sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A OPÇÃO PELOS CAÇAS SUECOS


Depois de 15 anos de idas e vindas, finalmente saiu a decisão quanto à fornecedora de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. A decisão foi pelos aviões suecos, o que causou grande surpresa, uma vez que o ex-presidente Lula quase chegou a anunciar que os franceses seriam os vencedores. O próprio presidente francês veio pessoalmente ao Brasil para tentar fechar o negócio, mas no fim o governo brasileiro acabou optando pelos supersônicos Gripen NG, numa transação bilionária. O que pesou de fato não foi a capacidade dos aviões, uma vez que os concorrentes franceses e norte americanos eram melhores, mas o custo tanto das aeronaves quanto a manutenção das mesmas e principalmente a transferência de tecnologia, algo que os fabricantes franceses ofereciam menos e a Boeing, fabricante dos aviões norte americanos, descartou. Embora o Brasil não pretenda ser um grande exportar desse tipo de aeronave, o fato de ter a tecnologia para fabricá-los aqui torna o país menos dependente do mercado externo. Se por um lado não foi possível adquirir os melhores aviões pelo menos terá condições de fabricá-los aqui. Foi uma decisão difícil, técnica e não política como costuma acontecer, mas sem dúvida foi a decisão mais acertada.

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