Depois de 15 anos de idas e
vindas, finalmente saiu a decisão quanto à fornecedora de 36 caças
para a Força Aérea Brasileira. A decisão foi pelos aviões suecos,
o que causou grande surpresa, uma vez que o ex-presidente Lula quase
chegou a anunciar que os franceses seriam os vencedores. O próprio
presidente francês veio pessoalmente ao Brasil para tentar fechar o
negócio, mas no fim o governo brasileiro acabou optando pelos
supersônicos Gripen NG, numa transação bilionária. O que pesou de
fato não foi a capacidade dos aviões, uma vez que os concorrentes
franceses e norte americanos eram melhores, mas o custo tanto das
aeronaves quanto a manutenção das mesmas e principalmente a
transferência de tecnologia, algo que os fabricantes franceses
ofereciam menos e a Boeing, fabricante dos aviões norte americanos,
descartou. Embora o Brasil não pretenda ser um grande exportar desse
tipo de aeronave, o fato de ter a tecnologia para fabricá-los aqui
torna o país menos dependente do mercado externo. Se por um lado não
foi possível adquirir os melhores aviões pelo menos terá condições
de fabricá-los aqui. Foi uma decisão difícil, técnica e não
política como costuma acontecer, mas sem dúvida foi a decisão mais
acertada.
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