domingo, 22 de dezembro de 2013

UM LONGO CAMINHO A SE PERCORRER


Embora tenham sido os homens -- esses seres falhos e demasiado humanos -- os autores de nossas leis, são também eles que se apegam à lógica, ao rigor e a imparcialidade das mesmas, deixando de lado o bom senso -- o que nos é de mais humano --, como se a frieza e a verdade de um artigo fosse mais relevante. Ah, quantas injustiças são cometidas quando se esquece o humano e suas fraquezas! E o triste em tudo isso é que nem sempre a lei pune o infrator como se acredita, mas tão somente satisfaz àqueles que exigem a qualquer preço a justiça (a reparação do dano causado). Se todos aqueles envolvidos em condenar um réu (juízes, advogados, membros do juri e o próprio sistema prisional) entendessem um pouco mais de psicologia, as penas seriam mais eficientes e a própria criminalidade seria consideravelmente reduzida. Mas para isso é preciso uma completa reforma no sistema judiciário -- inclusive nas leis – e ainda não estamos preparados para isso. Ainda há um longo caminho a se percorrer.

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