Sob as
imensas asas da liberdade
Eu voo
para onde bem quero
E não
encontro, na realidade,
Nada além
do eu que espero
Mas será
a liberdade tudo isso?
Não
poderei eu estar enganado
Com essa
sensação de que tudo posso?
Forças
invisíveis não me têm guiado?
Não falo
de Deus ou de alguma divindade;
Mas de
forças que em mim operam
E as
quais, sob o manto da vontade,
Levam-me
a atos que nem sempre quero
Mas a
vida tem um pouco disso,
Desse não
querer, o qual tenho suportado,
Dessa
insatisfação que é preciso
Para
sentir-se livre, embora atado
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