sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

RIR DE UM POETA

Rir de um poeta
Por causa de sua obra inserta
É na verdade
Um crime lesa-a-majestade

Pois não é o poeta
Uma alma que vaga incerta
Entre a mentira e a verdade
Em busca de sensibilidade?

Não é ele um fingidor
Que entre a alegria e a dor
Extrai a essência
Para a mais bela fragrância?

Não riem de um poeta louco
Que sabe de tudo um pouco
E que da arte de amar
Conhecedor melhor não há.

Nenhum comentário:

Postar um comentário