Rir de um poeta
Por causa de sua obra inserta
É na verdade
Um crime lesa-a-majestade
Pois não é o poeta
Uma alma que vaga incerta
Entre a mentira e a verdade
Em busca de sensibilidade?
Não é ele um fingidor
Que entre a alegria e a dor
Extrai a essência
Para a mais bela fragrância?
Não riem de um poeta louco
Que sabe de tudo um pouco
E que da arte de amar
Conhecedor melhor não há.
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