Dentre as maiores
diferenças entre Linux e o Windows está a variedade de
distribuições. O Windows, por ser desenvolvido e comercializado
pela Microsoft, não possui variantes. É um só e com o mesmo
ambiente gráfico independentemente do propósito e do tipo de
computador onde será usado. O Linux por outro lado, por ser livre,
é distribuído por centenas de empresas e pessoas que o personalizam
para um determinado tipo de computador e finalidade, permitindo assim
que se possa tirar o máximo de proveito da máquina. Além disso,
diferentemente do Windows, o Linux possui vários ambiente gráficos
tanto para se adaptar aos recursos do computador como para agradar ao
gosto do usuário, que muitas vezes é bastante exigente.
Quanto às
personalizações, estas são comumente chamadas de distribuições
ou simplesmente distros. As distros variam de uma para outra tanto na
personalização do ambiente como nos aplicativos. Hoje em dia as
distros mais popularas são: Ubuntu, Linux Mint, Fedora, OpenSuse,
PclinuxOS, Mandriva, Debain, Arch, Puppy entre outras.
Por outro lado,
os ambientes gráficos definem não só a aparência da tela como
também o comportamento das janelas e dos aplicativos, a maneira como
estes aplicativos se interagem com o ambiente gráfico e vice versa.
Aliás, cada ambiente gráfico possui um conjunto de aplicativos
exclusivos; como por exemplo o gerenciador de arquivos, o
visualizador de imagens, o tocador de áudio e vídeo etc. Os
principais ambiente gráficos são: Kde, Gnome, Xfce e Lxde. Desses o
Kde e o Gnome são amplamente usados, onde: o Kde usa a barra de
tarefas na parte inferior com o menu no canto esquerdo inferior como
no Winodows; e o Gome a barra de tarefas parte superior da tela como
no MacOS da Apple.
Embora todos os
ambientes gráficos estejam disponíveis para ser usados numa mesma
distro, algumas distros são mais populares com determinados
ambientes. É o caso por exemplo do Ubuntu e do Mint que usam o
ambiente Gnome; e do Mandriva e do PclinuxOS que usam o Kde. Aliás,
muitas vezes a diferença entre as distros com o mesmo ambiente
gráfico são muitos pequenas, restringindo apenas à aparência como
ocorre com Mint em relação ao Ubuntu.
Essa liberdade
tanto na escolha da distro quanto no ambiente gráfico permite ao
usuário ter um computador que realmente o agrade e supra suas
necessidades. Assim, por exemplo, é possível tirar o máximo de
proveito de um computador mais antigo sem ter de usar um sistema
velho, ultrapassado e obsoleto como ocorre com os usuários do
Windows XP, que por um motivo ou outro não conseguem rodar o Windows
Vista ou 7 no seu computador sem comprometer o desempenho do mesmo. O
Linux tem essa vantagem. Eu mesmo rodo o Linux como todos os
programas atualizados (Firefox, pacote Office, tocador de áudio e
vídeo, visualizador de imagens, etc) num Notebook de 2005, onde o
Windows XP roda de forma sofrível. Aliás, a escolha do ambiente
gráfico varia de um usuário para outro. Eu pessoalmente tenho
preferência pelo Kde, mas alguns de meus amigos, que também usam
linux, preferem o Gnome. E vivá a liberdade de escolha!
O melhor conselho
que posso dar àquele que desejam buscar a liberdade e a estabilidade
do Linux é experimentando tanto as principais distros quanto os
ambientes gráficos. Algumas distros se saem melhor em determinados
computadores que outros assim como alguns usuários se identificam
mais com um determinado ambiente gráfico. É o caso aqui de casa: eu
e minha filha preferimos o Mandriva com o ambiente KDE, mas o resto
da família prefere o Linux Mint com Gnome. Conclusão: Nos 3
computadores da casa, 2 rodam Mandriva e um o Mint.
Imagens de cima para baixo:
1) Ubuntu (Gnome)
2) OpenSuse (Kde)
3) PclinuxOS (Lxde)
4) Mandriva (Kde)
5) Linux Mint (Gnome)
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