sábado, 14 de setembro de 2013

SORRISO DESCONSERTANTE

Quando a cabeça repousa no travesseiro
E meus olhos se fecham totalmente
É a imagem de teu sorriso faceiro
Que invade a minha mente.

O tempo e o espaço se desfazem
E aquele instante parece único e eterno
O que leva os sonhos que em mim jazem
À certezas incertas como verdades eternas

Acredito ter sido a fonte primeira
Daquele sorriso tão desconsertante
E então a alma se compraz inteira
Numa paixão intensa e desnorteante

Súbito, vejo que nossas almas jazem
Sob o mesmo teto, num amor terno
Mas são apenas fantasias que me aprazem
Nessa fria e solitária noite de inverno

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