domingo, 2 de agosto de 2009

A IMOBILIDADE DO SILÊNCIO

A imobilidade do silêncio pode ser terrível
Quando se teme a solidão
Mas também pode ser incrível
Quando se tem asas a imaginação.

E a solidão é minha companheira
Na viagem ao mundo das ideias.
Atravesso verdades, mentiras e barreiras
E deparo com a moral -- esse depósito de coisas velhas.

Mas prefiro o mundo das sensações
Onde o prazer é mais intenso,
Onde os pensamentos provocam reações
Tornando real tudo aquilo que penso.

E se as horas passam rápido, sem eu as ver
Não amaldiçoo o tempo perdido,
Pois é o devanear que me leva a perceber
Que na solidão fico bem comigo.


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Para alguns o silêncio e a falta de alguém por perto pode ser uma experiência desagradával, prncipalmente para aqueles cuja solidão é o pior dos horrores, no entanto para mim o silêncio não é o prenuncio da solidão -- nem a solidão me é algo ruim --; é antes de mais nada um motivo a mais para a reflexão, pois só no silêncio e até mesmo na solidão conseguimos atingir as profundezas de nós mesmos. E é exatamente isso que os versos acima dizesm.

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