Esses dias, pensando num poema para pôr na rede, nada me vinha à cabeça. De repente, quando já prestes a guardar a caneta e o papel e apagar a luz para dormir (passava da meia noite), ocorreu-me os versos abaixo. Todavia, só consegui escrever as três primeiras estrofes. A última não saiu de jeito nenhum. Assim deixei o poema de lado para quando a inspiração voltasse. E eis que hoje, ao relê-lo, a última estrofe saiu. Não sei se era o que eu havia pensado naquela noite, mas também não vem ao caso. O que importa é que o poema está pronto. Ei-lo:
Quando a noite cai de mansinho
E o excesso de luz não me ofusca a visão
Vejo o brilho intenso de seus olhinhos
Loucos para cegarem-me o coração.
É um amor, uma paixão sem fim
Essa vontade de estar ao meu lado
É um descontrole, um estar sempre afim
De uma carícia, de um beijo roubado
E essa paixão mexe-me com coração
E com todos os órgãos dos sentidos
Provocando-me desejo e inquietação
Levando-me a querer o proibido
Entregar-se ao prazer enfim
É o que deseja um coração apaixonado
Mas se o fizer, não estarei eu no fim
Por esse amor escravizado?
Quanto ao título, fica sem por enquanto. Ainda não pensei num. Até porque num poema, o título é o menos importante.
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