Ontem à noite, ouvindo rádio, eis que toca a música “CAVALGADA” de Roberto Carlos. E prestando atenção à letra, eu me pus a imaginar as cenas descritas pela canção – aliás, uma canção um tanto erótica, embora descrita com uma sutileza que só os grandes gênios podem criar. – E eis que ao findar a música ocorreu-me fazer um poema com o mesmo tema. E antes mesmo de acender a luz e pegar o papel e caneta sobre o criado-mudo, os versos abaixo já pipocavam em minha mente. Não ficou uma obra tal qual a canção de Roberto, mas não ficou de todo ruim.
Fecho os olhos no meio da noite
Quando a luz já foi deitar
E meus pensamentos aos pinotes
Em teu corpo nu vão cavalgar
Em teus lábios mato a sede
De teus beijos indecentes
Em teus seios amarro a cela
De meus impulsos galopantes
Em teus abraços digo enfim
Que a viagem noite adentro
Está bem próxima do fim
Mas é no meio de teus meios
Quando em teu corpo penetro
Que galopamos sem arreios
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