quarta-feira, 4 de novembro de 2015

À CAÇA DE MEUS SONHOS

Meus sonhos parecem impossíveis
Difíceis de alcançar
Teimam sempre em fugir
Sempre que eu tento me aproximar
Como um animal faminto
Para não deixá-los escapar.

Mas escapam,
Voam ainda mais para distante
E minha alma em desespero
Cede a uma dor pungente
Como uma punhalada no peito

Mas eu não desisto tão fácil assim
São meus sonhos,
As razões que eu tenho para viver
Não posso deixá-los fugir de mim
Tão fácil assim

Sonhar é saber que se está vivo
Na dor de toda a realidade
Sonhar é se ver no paraíso
E acreditar na própria imortalidade

Porque a realidade da vida
É sombria, perversa
E cheia de desencantos
Não perdoa os erros
E nos cobra um alto preço
Tirando cada um dos sonhos
Tão caros a cada um de nós

Sonhar é suportar a vontade
De mergulhar no abismo do nada
Sonhar é resistir aos desenganos
Sem ceder a uma morte antecipada

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